“Turismo é Direito, Não Luxo! Câmara Aprova Nova Vitória Para os Idosos e o Brasil Dá Um Passo Histórico Pela Dignidade na Terceira Idade”

Por: Nilson Carvalho – Jornal Papo de Artista Bahia

O Brasil acaba de dar um passo importante rumo a uma velhice mais digna, ativa e feliz! A Câmara dos Deputados aprovou uma mudança no Estatuto da Pessoa Idosa, reconhecendo o turismo como um direito fundamental para todos os brasileiros com 60 anos ou mais. Pode parecer simples, mas esse avanço representa muito mais do que passeios e viagens — é um gesto de respeito, reconhecimento e reparação social com quem já dedicou uma vida inteira ao país.

Como ativista social, não tem como não se emocionar e refletir: por que demoramos tanto para entender que envelhecer não é parar, é continuar vivendo — e com qualidade?

Desde sua criação, em 2003, o Estatuto do Idoso vem sendo um marco de cidadania e proteção. Ele garante saúde, transporte gratuito, prioridade no atendimento e o combate a abusos e negligência. Agora, com essa nova conquista, o Brasil começa a enxergar que o idoso não quer apenas sobreviver, ele quer viver, conhecer, participar e sonhar de novo.

“O turismo deixa de ser privilégio e passa a ser um instrumento de inclusão social, de saúde mental e de convivência. Viajar é também uma forma de cura — cura da solidão, da exclusão e do esquecimento”, destacou o texto aprovado pela CCJ da Câmara.

A proposta segue agora para o Senado, mas já reacende a esperança de milhões de idosos. A medida obriga o poder público a estimular programas de viagens acessíveis, roteiros adaptados, pacotes populares e iniciativas voltadas ao público sênior, abrindo novas portas para o lazer e para o desenvolvimento econômico.

E tem mais: esse novo direito vai gerar empregos, movimentar economias locais e valorizar o turismo interno — principalmente em cidades históricas, destinos ecológicos e regiões com potencial cultural. Ou seja, é bom para os idosos, bom para as famílias e bom para o Brasil.

O turismo sênior hoje representa 20% dos viajantes domésticos no país, segundo o Ministério do Turismo. Esse grupo busca tranquilidade, segurança e experiências culturais — tudo que reforça autoestima, saúde e pertencimento.

Como sociedade, precisamos aprender a ver o idoso não como peso, mas como patrimônio humano, cultural e social. O envelhecimento da população não é problema — é vitória! O que falta é o Estado acompanhar com políticas públicas à altura.

“Respeitar os idosos é respeitar o nosso próprio futuro.”

Porque todos nós, um dia, seremos parte dessa geração que ainda tem muito a ensinar, a viver e a sonhar.

 “Envelhecer é continuar escrevendo histórias — o turismo agora é mais uma página dessa jornada. Compartilhe e marque alguém que merece viver essa nova conquista!”

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