“Sete segundos entre a vida e a morte: o que um cientista viu do outro lado e o que isso revela sobre o sentido da existência”
- Nilson Carvalho

- 26 de out.
- 2 min de leitura

Por: Nilson Carvalho | Papo de Artista Bahia
E se em apenas sete segundos tudo o que você acredita sobre a vida e a morte fosse virado do avesso? Foi o que aconteceu com o neurocientista espanhol Álex Gómez Marín, que esteve clinicamente morto por sete segundos — tempo suficiente para viver uma das experiências mais enigmáticas e profundas que um ser humano pode imaginar.
Segundo ele, a morte não é o fim. É um despertar.
Durante uma hemorragia interna grave, Marín afirma ter visto um poço banhado por uma luz dourada, onde três figuras o aguardavam. Elas lhe ofereceram duas escolhas: voltar à vida ou seguir para o outro lado. Ele pensou em suas filhas e decidiu voltar.
“Não senti medo nem dor. Era uma paz absoluta, mais real do que a própria realidade”, disse o cientista.
Para muitos, isso pode parecer apenas um relato místico. Mas vindo de um pesquisador do Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha, o episódio ganhou um peso especial. O homem da ciência, acostumado a medir o invisível e calcular o imensurável, agora fala sobre algo que desafia a lógica: a consciência além do corpo.
Em seu livro “A Ciência do Último Limiar”, Marín afirma que o episódio mudou completamente sua visão sobre a existência. “Durante muito tempo acreditamos que só existe o que se pode tocar, mas o amor, a dor e a consciência também são reais — mesmo sem serem medidos”, disse.
O olhar de um ativista social
Como ativista, esse relato levanta uma reflexão poderosa:
O que estamos fazendo com a vida que temos, antes que o tempo acabe?
Vivemos cercados por desigualdade, fome, egoísmo e violência — e, mesmo diante de tudo isso, ainda temos medo de falar sobre a morte, quando o verdadeiro desafio é aprender a viver com propósito, empatia e consciência.
Se a morte é um instante de paz, por que insistimos em fazer da vida um campo de guerra?
A experiência do cientista deveria nos inspirar a olhar mais para o outro, cuidar de quem sofre, respeitar a natureza, e entender que a vida é um empréstimo — e o que fazemos com ela define o que deixamos no mundo.
E se você tivesse sete segundos para decidir entre viver ou partir... o que escolheria?
Comente, compartilhe e reflita: há vida antes da morte — e é nela que está o verdadeiro milagre.
Foto: Internet







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