“SAFÁRI HUMANO: O LADO MAIS CRUEL DA HUMANIDADE — ATÉ ONDE A RAÇA HUMANA AINDA PODE CAIR?”
- Nilson Carvalho

- 16 de nov.
- 2 min de leitura

Por: Nilson Carvalho – Papo de Artista Bahia
Quando a gente pensa que já viu de tudo na maldade humana, aparece uma história tão absurda, tão cruel, que faz qualquer pessoa de bem duvidar se ainda existe humanidade dentro do ser humano. É de embrulhar o estômago, é de revoltar até pedra: turistas ricos, milionários, pagavam até R$ 610 mil para viajar e atirar em pessoas inocentes, como se fossem animais em um jogo sádico.
Sim, você leu certo. Atiravam em gente. Em pais, mães… e até crianças.
Uma investigação do Ministério Público de Milão reacendeu um dos capítulos mais sombrios da Guerra da Bósnia. De acordo com documentos entregues pelo jornalista Ezio Gavazzeni, homens poderosos da Itália, Rússia, Canadá e EUA embarcavam em voos luxuosos às sextas-feiras, como quem vai passar um final de semana na praia — mas o destino era Sarajevo em plena guerra, onde eles iam tirar vidas como se fosse “diversão”.
Esses “turistas da morte” recebiam armas, guias e eram levados até pontos estratégicos nas colinas — lugares onde famílias corriam desesperadas em busca de comida, água e remédios. Ali, esses monstros se posicionavam para atirar em civis indefesos.
Criaram o que chamavam de “Safári Humano”.
O pacote incluía:
· voo de Trieste até a Sérvia
· helicóptero até as áreas controladas por milícias
· veículos militares para levar esses criminosos até pontos de franco-atiradores
· e o “direito” de matar.
A famosa Alameda dos Snipers, onde crianças corriam para sobreviver, virou palco desse espetáculo macabro. O dossiê cita empresários, pessoas da alta sociedade, e até nomes ligados à inteligência iugoslava. Alguns ainda estão vivos — e agora podem, finalmente, ser punidos.
Entre 1992 e 1996, o cerco de Sarajevo matou mais de 5 mil civis — 1.500 eram crianças. Foram 1.425 dias de horror, fome, frio e morte. E agora sabemos que parte desse sangue foi derramada para satisfazer o ego doentio de ricos sem alma.
O OLHAR DE UM ATIVISTA SOCIAL: ATÉ QUANDO?
Esse caso grita uma pergunta que ecoa no coração de qualquer pessoa com um mínimo de empatia:
O QUE MAIS PODEMOS ESPERAR DO SER HUMANO?
A RAÇA HUMANA VAI SE AUTO-DESTRUIR COM SUA FALTA DE AMOR?
É uma vergonha mundial.
É um tapa na cara da humanidade.
É a prova viva de que existe gente que perdeu completamente o que Deus colocou dentro de cada um de nós: o amor ao próximo.
E tem mais:
não podemos chamar esses indivíduos de “seres humanos”. Jamais.
Porque gente de verdade não faz isso.
O IMPACTO DISSO PARA O POVO
Histórias como essa não são apenas passado — elas acendem um alerta sobre o presente.
Quando a maldade vira entretenimento, quando o sofrimento vira lucro, quando matar vira “experiência turística”, o que será do futuro da humanidade?
— Que valor a vida tem para essas pessoas?
— Que mundo estamos construindo?
— Quem vai proteger os inocentes quando o dinheiro compra até o direito de matar?
É hora do povo se indignar.
É hora de levantar a voz.
É hora de dizer basta.
“Se essa história te chocou, compartilhe — o silêncio nunca mudou o mundo, mas a informação muda.”
Foto: Internet







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