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“O ‘Bom Velhinho’ que Virou Pesadelo: Prisão de Papai Noel em Shopping Expõe Fragilidade na Proteção Infantil e Liga Alerta no Brasil”

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Por: Nilson Carvalho - Papo de Artista Bahia

 

O que deveria ser símbolo de alegria, fantasia e magia natalina virou um choque nacional. Em Lages, Santa Catarina, o “Papai Noel” contratado para encantar crianças e famílias dentro de um shopping center foi preso acusado de estupro de vulnerável. A operação, realizada dentro do local de trabalho, revelou uma verdade dura: nem sempre o perigo está onde imaginamos — e, muitas vezes, veste exatamente o que mais confiamos.

 

O suspeito, um homem de 67 anos, foi detido após uma investigação conduzida pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI). A denúncia formal levou à abertura do inquérito e, posteriormente, à solicitação de prisão preventiva pelo Ministério Público.


O crime não ocorreu no shopping, mas o impacto da prisão no ambiente público, no meio do expediente, acendeu discussões urgentes sobre segurança, rastreio profissional e proteção das crianças.

 

A delegada Bruna Viana foi clara: o shopping não teve envolvimento direto na denúncia, apenas foi o local onde o homem foi encontrado durante o turno de trabalho. As imagens da detenção correram o país como um alerta incômodo — doloroso, mas necessário.

 

Diante do escândalo, o Lages Shopping Center divulgou nota oficial reforçando total repúdio ao crime e esclarecendo que não havia conhecimento prévio da investigação devido ao segredo de Justiça. Também garantiu que a contratação seguiu todos os critérios formais e que o contrato com o suspeito foi rescindido imediatamente.

 

Essa situação escancara uma verdade que ninguém gosta de admitir, mas que a sociedade precisa olhar de frente: nossas crianças continuam vulneráveis, e a proteção delas não pode depender apenas da aparência, da fantasia ou do papel social que o agressor ocupa.


É preciso fiscalização, rigor, responsabilidade — e, acima de tudo, vigilância ativa da comunidade.

 

A pergunta que fica é simples, mas urgente:

Quantos agressores têm passado despercebidos debaixo do nosso próprio nariz?

 

A resposta, infelizmente, não está no susto da manchete, mas nas ações que escolhemos tomar depois dela.

 

 “Segurança não é mágica — é responsabilidade. Compartilhe esta matéria e ajude a despertar mais pessoas para a proteção real das nossas crianças.”

 

Foto: Internet


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