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“Flores no túmulo não apagam o descuido em vida”

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Por: Nilson Carvalho | Papo de Artista Bahia

 

No Dia de Finados, milhares de pessoas caminham entre túmulos, levam flores, acendem velas e rezam por aqueles que partiram. É um dia de silêncio, lembranças e saudade. Mas também deveria ser um dia de reflexão profunda — porque o amor que vale é aquele que se manifesta enquanto o coração ainda pulsa, não quando o corpo já descansa em paz.

 

De que adianta enfeitar o jazigo com rosas, se em vida não houve tempo para uma palavra de carinho, um abraço sincero, um “eu te amo” dito sem vergonha?

De que serve visitar o cemitério, se antes não se visitava a casa daquele que agora está ausente?

Quantas pessoas hoje choram diante de uma lápide, mas nunca enxugaram as lágrimas daquele mesmo rosto quando ainda respirava?

 

A morte silencia vozes, mas a consciência grita. E o que mais dói não é a ausência, é o arrependimento tardio.

Porque honrar os mortos começa com a gratidão aos vivos, com a presença, o respeito e o cuidado no agora.

 

Hoje, mais do que levar flores, leve mudança de atitude.

Ligue para quem você ama. Peça perdão. Dê valor.

Porque quando a vida se vai, o que fica é apenas o eco do que deixamos de fazer.

 

“Minha mãe sempre dizia: os que mais choram no Dia de Finados são justamente aqueles que não deram valor em vida. Lágrimas tardias não são sentimentos… são remorsos disfarçados de saudade.”

 “Quem não honra em vida, finge no luto.”

 

Reflita… compartilhe… desperte outros corações antes que seja tarde demais.

 

Foto: Internet


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