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“CNH Sem Autoescola? A Decisão que Divide o Brasil e Pode Mudar o Futuro do Trânsito”

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Por: Nilson Carvalho — Papo de Artista Bahia

 

O Brasil amanheceu com uma bomba no mundo do trânsito. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou a resolução que acaba com a obrigatoriedade das aulas em autoescolas para tirar a CNH. Uma mudança histórica, gigante, polêmica — e que já está mexendo com a vida de milhões de brasileiros.

 

A medida, segundo o governo, nasce para atacar um problema antigo: mais de 20 milhões de pessoas dirigem sem habilitação, e a maior parte delas aponta o mesmo motivo — o preço absurdo para tirar a carteira. Hoje, tirar a CNH custa mais do que muitas famílias conseguem pagar, e isso empurra gente para a clandestinidade, aumentando riscos no trânsito.

 

Com a nova resolução (que entrará em vigor após publicação no Diário Oficial), o governo promete simplificar o processo, reduzir custos e democratizar o acesso, mas especialistas já alertam: se mal fiscalizada, a mudança também pode abrir brechas perigosas.

 

📘 O que muda na prática?

 

🔹 Fim da carga horária mínima teórica


Agora, as aulas teóricas seguem apenas o conteúdo exigido pelo Contran, podendo ser feitas de forma presencial ou remota — inclusive em plataforma do governo.

Ou seja: menos burocracia, mais flexibilidade.

 

🔹 Aulas práticas não precisam mais ser em autoescola


Isso muda tudo. Surge a figura do instrutor autônomo, e o candidato pode treinar com seu próprio veículo.


A carga prática mínima cai de 20 para 2 horas — um corte drástico que gera debate intenso.

 

🔹 Instrutor autônomo


Qualquer instrutor registrado pode optar por atuar de forma independente.

Quem quiser entrar na profissão terá curso gratuito, mas precisa:


✔ ter 21 anos

✔ ensino médio completo

✔ CNH há pelo menos 2 anos

✔ não ter cometido infração gravíssima no último ano

✔ autorização do Detran

 

É o fim do monopólio das autoescolas e o nascimento de uma nova categoria que pode baratear o processo, mas que exigirá fiscalização rigorosa.

 

Provas continuam obrigatórias


Teórica e prática seguem valendo — e o aluno pode usar o próprio carro.

Se reprovar? Refaça quantas vezes precisar, sem limite.

 

Sem prazo para concluir o processo


Acabam-se os 12 meses de validade. Agora o processo fica aberto por tempo indeterminado.

 

 Isso é bom ou ruim para o povo?

 

Depende.


Para muita gente da periferia, que sonha em trabalhar como motorista de aplicativo, entregador ou qualquer função que exige CNH, essa medida é libertadora.

Reduz custos, abre portas e tira o peso financeiro que há décadas aprisiona milhões de brasileiros.

 

Mas, por outro lado, especialistas alertam que a queda drástica da carga horária prática pode formar condutores inseguros, aumentando riscos nas ruas.


A pergunta é: o governo terá capacidade de fiscalizar instrutores e garantir qualidade?

 

A medida nasce como promessa de inclusão, mas seu sucesso depende de responsabilidade, transparência e do compromisso das autoridades com a vida no trânsito.

 

No final, uma verdade permanece: CNH não é luxo — é necessidade. E o povo já esperava por mudanças há muito tempo.

 

 “Mudanças no trânsito mexem com vidas. O Brasil precisa discutir, entender e participar. Compartilhe e faça sua voz ecoar!”

 

Foto: Internet

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