Brasil à Beira do Apagão Econômico? Veto de Lula Pode Desmontar o Coração da Energia Renovável no Nordeste!”
- Nilson Carvalho

- 15 de nov.
- 3 min de leitura

Por: Nilson Carvalho – Papo de Artista Bahia
O Brasil está prestes a assistir a um dos maiores retrocessos da história da energia limpa — e quem vai pagar essa conta não são apenas as empresas, mas o povo, principalmente o povo nordestino, que depende direta e indiretamente desse setor para sobreviver.
O possível veto do presidente Lula ao Artigo 1A da MP 1304 acendeu um alerta vermelho tão forte que especialistas já falam em colapso, quebra geral e fuga em massa de investidores do país.
O que está acontecendo, afinal?
O tal Artigo 1A garante o ressarcimento de prejuízos causados quando o governo ordena que usinas renováveis parem de gerar energia — o chamado curtailment.
Isso acontece porque o sistema elétrico, muitas vezes, não tem infraestrutura suficiente para receber toda energia produzida.
Sem ressarcimento, o prejuízo explode no colo das empresas que investiram milhões para gerar energia… e que não conseguem entregar porque o governo não preparou a rede.
É justo?
É legal?
É honesto com quem investiu acreditando no Brasil?
O setor gritou: “Se vetar, vai quebrar!”
A presidente da ABEEólica, Elbia Gannoum, não deixou espaço para dúvidas:
“Sem o dispositivo 1A, a indústria de renováveis brasileira vai falir.”
E quando ela diz falir, não é exagero retórico:
Fábricas podem fechar.
Milhares podem perder o emprego.
Investimentos internacionais podem evaporar.
Proprietários de terra podem perder renda.
A Bahia pode perder sua liderança nacional no setor.
Estamos falando de uma indústria que emprega 800 pessoas apenas em uma fábrica citada, e que movimenta bilhões na economia nordestina.
E o Nordeste? É quem mais apanha.
Hoje, 90% dos investimentos em energia renovável estão no Nordeste.
Ou seja, se esse setor quebrar, quem sofre é o povo daqui.
É menos emprego, menos renda, menos desenvolvimento e menos dignidade.
A Bahia, líder absoluta em geração de energia limpa, com mais de 10 gigawatts de potência instalada, corre risco de ver seu maior motor econômico virar fumaça.
E o governo do estado?
Silêncio. Um silêncio que dói.
A insegurança jurídica está explodindo
Empresas de países como França, Portugal, Espanha e nórdicos já alertaram Lula.
Até Emmanuel Macron pediu diretamente que o Brasil compense as perdas.
Quando diplomatas estrangeiros começam a se meter, é porque a coisa é grave — muito mais grave do que estão contando ao povo.
E tem mais: a culpa não é das empresas
Há usinas com 50% da produção cortada por falhas do próprio governo em ampliar a infraestrutura de distribuição.
O grande problema é:
Como pode o governo contratar energia e depois não ter condição de recebê-la?
E ainda jogar o prejuízo na conta de quem produziu?
Sem energia renovável forte, adeus ao futuro do Nordeste
Sem estabilidade no setor, tchau:
Indústrias de hidrogênio verde,
Data centers,
Novos polos industriais,
E todo sonho de desenvolvimento sustentável para o interior da Bahia.
É um tiro no peito da esperança do povo nordestino.
Resumo doloroso:
Se esse veto acontecer, o Brasil perde. O Nordeste sangra. A Bahia desaba.
E a pergunta que não quer calar é:
O governo vai realmente deixar a energia limpa — orgulho nacional — virar sucata?
Ou vai ouvir quem constrói, quem investe e quem vive desse setor?
“O que você acha: estamos protegendo o Brasil ou enterrando o futuro do Nordeste? Comente e compartilhe — o debate é urgente e o impacto é seu!”
Foto: Internet







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