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Bahia sob Tiroteio: Até Quando o Povo Vai Viver com Medo? Muritiba em Pânico e o Clamor por Paz Ganha Voz!”

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Por: Nilson Carvalho – Papo de Artista Bahia

 

O dia amanheceu com o som que ninguém quer ouvir: o eco dos tiros. A cidade de Muritiba, no coração do Recôncavo Baiano, viveu momentos de terror nesta terça-feira (11). O medo tomou conta das ruas, as portas se fecharam e o silêncio virou a única proteção do povo.

 

A Prefeitura Municipal orientou os moradores a ficarem em casa, suspendendo aulas, atendimentos de saúde e serviços públicos. É o retrato de uma cidade refém da violência, onde a população é obrigada a parar a vida para se proteger de uma guerra que não escolheu.

 

Enquanto isso, em São Félix, cidade vizinha, a madrugada foi marcada por tiroteios intensos. De um lado, o Comando Vermelho (CV); do outro, o Bonde do Maluco (BDM) — facções disputando território, sem medir consequências. No meio dessa batalha, está o povo: trabalhadores, crianças, idosos, famílias inteiras que só pedem o direito básico de viver em paz.

 

Segundo a Polícia Militar, o “controle está sendo restabelecido”, e reforços da Polícia Civil e da Polícia Rodoviária Federal atuam na região, especialmente nas proximidades da Ponte da Pedra do Cavalo, entre São Félix e Cachoeira. Mas a pergunta que ecoa em cada esquina é: por quanto tempo?

 

O Recôncavo — terra de cultura, fé e resistência — agora enfrenta uma nova luta: a guerra pela sobrevivência. E é preciso dizer: a violência não nasce do nada. Ela é o fruto de uma ausência — de políticas públicas, de oportunidades, de educação, de escuta. Enquanto os jovens forem deixados de lado, o crime continuará recrutando.

 

Muritiba hoje representa o grito sufocado de muitas cidades baianas que clamam por paz. Não é só sobre segurança — é sobre dignidade humana. É sobre o direito de sair de casa sem medo, de ver os filhos irem à escola, de acreditar que amanhã pode ser melhor.

 

O povo quer respostas. Quer ação. Quer um governo que olhe para o interior com o mesmo peso que olha para as capitais.


E, acima de tudo, quer voltar a acreditar que a paz ainda é possível na Bahia.

 

“Até quando o medo vai mandar na nossa vida? Deixe nos comentários: o que você acha que precisa mudar para a paz voltar à Bahia?”

 

Foto: Internet


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