top of page

Sonho Interrompido: A dor por trás da morte de Amanda Monteiro expõe fragilidade no sistema e clama por justiça

ree

Por Nilson Carvalho — Jornalista, Embaixador dos Direitos Humanos e Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro

 

Era pra ser só o começo de uma jornada. Amanda Monteiro, uma jovem de apenas 19 anos, cheia de sonhos, de garra e brilho nos olhos, saiu naquela manhã acreditando que seu futuro estava apenas começando. Estava indo para sua primeira audiência fora da cidade — um marco na vida de qualquer estudante de direito. Mas o destino, ou melhor, a negligência, cruzou seu caminho de forma trágica.

 

O acidente na GO-330 que matou Amanda e Ananias Batista, de 52 anos, levanta uma questão que precisa ser encarada de frente por toda a sociedade: até quando vamos normalizar a falta de preparo, segurança e responsabilidade no transporte de servidores públicos, mesmo que estagiários?

 

Amanda era mais que uma estagiária. Era símbolo da juventude que acredita na justiça como caminho de mudança. Tinha perdido o pai há quatro anos, vítima de um homicídio banal. A dor dessa perda acendeu nela a chama da justiça. E foi essa chama que a impulsionou a sonhar alto: queria ser juíza, queria mudar histórias como a que destruiu a dela.

 

Como ativista social, não posso calar diante de uma tragédia que poderia ter sido evitada.

 

Quantas Amandas ainda vamos perder por falta de estrutura, por viaturas sucateadas, por motoristas despreparados, por protocolos ignorados? Qual a real valorização dos estagiários nas instituições públicas? Será que o entusiasmo juvenil precisa continuar sendo esmagado pela negligência institucional?

 

Amanda era filha do povo, estudante da vida, guerreira da esperança. Sua morte não pode ser mais uma estatística. Ela precisa ser um chamado coletivo por responsabilidade, segurança e humanidade.

 

Porque quando uma jovem sonhadora morre dessa forma, um pedaço do Brasil também morre com ela.

 

 O que se espera agora?

 

Que a Polícia Civil e o Estado prestem esclarecimentos públicos.

 

Que medidas urgentes de segurança sejam implantadas para o transporte de estagiários e servidores.

 

Que a história de Amanda não seja esquecida, mas sirva de alerta e transformação.

 

Amanda tinha nome, rosto, sonhos. E o povo merece respostas.


Não vamos deixar que essa tragédia seja abafada. Que a luta por justiça continue — em nome de Amanda, de tantas vidas ceifadas pela negligência e da juventude que ainda acredita num país melhor.

 

“Quando a justiça falha com os vivos, grita através dos que já se foram.”


Compartilhe essa matéria. Vamos dar voz a Amanda e a todos os jovens que sonham em mudar o mundo — antes que seja tarde demais.


Foto: Internet

Comentários


  • Youtube
  • Instagram
  • Facebook

©2025 Papo de Artista Bahia - Todos os direitos autorais reservados.​

(71) 98682-7199
bottom of page