Metrô de Salvador para e população paga o preço: até quando?
- Nilson Carvalho
- há 4 horas
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Por: Jornalista Nilson Carvalho. Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura | Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro
Mais uma vez, o povo soteropolitano acorda cedo, se organiza, corre contra o relógio… e acaba refém da falta de planejamento no transporte público. Nesta terça-feira (19), duas das principais estações da Linha 1 do metrô de Salvador — Lapa e Campo da Pólvora — fecharam as portas devido a uma falha operacional. E o mais grave: sem previsão de retorno.
A CCR Metrô Bahia informou que o problema foi “técnico” e que os reparos serão feitos “o mais breve possível”. Mas será que essa resposta vaga resolve a vida de quem depende do metrô para trabalhar, estudar e sustentar sua família?
Enquanto isso, milhares de pessoas enfrentaram filas, ônibus lotados e atrasos em seus compromissos. A alternativa oferecida foi a liberação de linhas de ônibus gratuitos pela CCR e pela Secretaria de Mobilidade (Semob), ligando Brotas à Lapa e passando pela Acesso Norte. Mas será que essa medida emergencial dá conta da dimensão do caos?
O problema aqui não é apenas técnico, é social. O transporte é direito básico garantido por lei, e quando falha, arrasta junto a dignidade do trabalhador, que já carrega nas costas uma rotina pesada. Cada minuto perdido em filas é menos tempo com a família, menos energia para produzir, mais estresse acumulado.
Como ativista social, não posso deixar de levantar a reflexão: até quando a população vai pagar o preço da má gestão e da dependência de sistemas frágeis? Precisamos de respostas transparentes, investimentos sólidos e respeito ao cidadão.
Esse episódio mostra que o debate sobre mobilidade urbana em Salvador não pode mais ser tratado como algo técnico e distante, mas como um tema de sobrevivência, de cidadania e de justiça social.
E você, o que acha? O transporte em Salvador é realmente feito para servir ao povo ou apenas para cumprir tabela?
Compartilhe essa matéria e ajude a ecoar essa reflexão: “Um transporte que falha, é uma cidade que não anda.”
Foto: Internet
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