Guardião das Dunas: Rivelino Martins e o Grito de Arembepe pelo Futuro
- Nilson Carvalho
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Um bate-papo de artista que virou uma viagem no tempo: olhamos para o passado, sentimos o presente e nos preocupamos com o futuro. Foi nesse clima que o jornalista Nilson Carvalho esteve no Cacimbão em Arembepe para uma entrevista exclusiva com o Mestre Rivelino Martins, guardião, griot e ativista ambiental que carrega no peito a missão de preservar a vida, a cultura e a natureza da nossa terra.
O guardião da memória e da natureza
Nascido em Camaçari e morador de Arembepe, Rivelino é muito mais do que um líder comunitário. É guardiã da tradição e voz do povo. Com sabedoria ancestral e consciência ambiental, ele mostra que cuidar da natureza é cuidar da gente.
Reflorestamento: plantar hoje para colher amanhã
À frente da Campanha de Reflorestamento das Dunas de Arembepe, Rivelino mobiliza moradores em mutirões que unem gerações no mesmo propósito: devolver vida à terra. O plantio de espécies nativas ajuda a recuperar a biodiversidade e fortalece o sentimento de pertencimento.
A mensagem é simples: quando o povo se une, a natureza agradece — e o futuro fica menos ameaçado.
Limpeza Mundial de Arembepe: exemplo que inspira
No Dia Mundial da Limpeza (20/09), Arembepe será palco de um ato de consciência e amor à vida. Moradores, comerciantes, jovens e até turistas são convocados para limpar praias, dunas, rios e lagos.
Mais que recolher lixo, é um gesto de resistência contra a destruição. É um chamado ao pertencimento: amar sua comunidade, seu município, seu estado e seu país.
A mensagem que ecoa
Durante o bate-papo, Rivelino e Nilson levantaram uma preocupação necessária: o destino da Aldeia Hippie, símbolo vivo da cultura e da liberdade de Arembepe. Duas mentes inquietas que entendem que sem raízes não há futuro, e que sem natureza não há vida.
“Cuidar da terra é cuidar da gente. Quem planta esperança hoje, colhe dignidade amanhã.
“Autoridades, acordem: a Aldeia Hippie de Arembepe não é só um pedaço de terra, é um patrimônio mundial que clama por proteção antes que vire apenas memória.”
Por: Jornalista Nilson Carvalho. Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro.
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