Adeus a um Gigante: Robert Redford, o Homem que Transformou o Cinema em Voz para o Mundo
- Nilson Carvalho
- há 7 horas
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O mundo da arte e da cultura amanheceu mais silencioso. Robert Redford, ícone eterno de Hollywood, partiu aos 89 anos enquanto dormia, deixando não apenas uma carreira marcada por sucessos no cinema, mas um legado que vai muito além das telonas.
Redford não foi só ator, diretor e vencedor do Oscar. Ele foi um visionário, alguém que acreditava que a arte podia ser ponte entre povos, denúncia contra injustiças e palco para dar voz a quem nunca teve espaço. Ao fundar o Festival de Sundance, ele abriu portas para o cinema independente e deu a oportunidade para milhares de artistas do mundo inteiro mostrarem suas histórias, muitas vezes invisibilizadas pelos grandes holofotes.
Esse gesto não é pequeno. Ele nos lembra que o poder da arte vai muito além da fama e do dinheiro: é um poder de transformação social, de levantar debates, de cutucar consciências.
E aqui está a reflexão que não podemos perder: se um artista usou sua trajetória para criar caminhos para outros, o que nós, enquanto sociedade, estamos fazendo com o espaço e o tempo que temos? Estamos sendo ponte ou muro?
Redford nos mostrou que talento sem propósito é apenas vaidade, mas talento com compromisso pode mudar o mundo.
O Brasil, a Bahia, Salvador, todos nós que acreditamos no poder da cultura precisamos aprender com sua história: arte não é só entretenimento, é ferramenta de luta, memória e futuro.
"Grandes nomes partem, mas os legados nunca morrem. O que você está deixando para o mundo?"
“Poder pode muito, mas não pode tudo. Estamos de olho.”
Por: Jornalista Nilson Carvalho, Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro.
Foto: Internet
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