Tragédia na Estrada: Ônibus Tomba na Bahia e Deixa 13 Feridos — Até Quando o Povo Vai Sofrer nas Rodovias?
- Nilson Carvalho

- 4 de out.
- 2 min de leitura

Por: Jornalista Nilson Carvalho. Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura — Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro
Mais uma vez, o povo baiano acorda com a dor estampada nas manchetes. Um ônibus da empresa Águia Branca, que fazia a linha Teixeira de Freitas / Salvador, tombou na madrugada deste sábado (4), por volta de 1h20, na BR-101, trecho de Wenceslau Guimarães, no sul da Bahia.
O resultado foi o de sempre: 13 pessoas feridas, sendo duas em estado grave, vítimas de mais um capítulo da crônica do descaso que se repete nas estradas brasileiras. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, equipes do SAMU e do Corpo de Bombeiros foram acionadas e prestaram os primeiros socorros no local. Quatro feridos precisaram ser transferidos para hospitais da região.
A Viação Águia Branca informou que o veículo transportava 35 passageiros no momento do acidente. A empresa divulgou nota lamentando o ocorrido e garantindo estar prestando assistência às vítimas e familiares.
Mas o que de fato precisa ser lamentado — e refletido — é a realidade das nossas rodovias e o sofrimento de quem viaja confiando na sorte. O povo paga caro por passagens, confia em estradas mal sinalizadas e em condições precárias, e acaba nas estatísticas da dor e do abandono.
Enquanto não houver fiscalização rigorosa, manutenção adequada e comprometimento com a vida humana, continuaremos lendo notícias como essa. Não é apenas sobre um ônibus tombado, mas sobre vidas que foram viradas de cabeça para baixo, famílias aflitas e um sistema que insiste em ignorar o sofrimento do cidadão comum.
A cada acidente, uma pergunta ecoa: quem responde por essas vidas?
Até quando a segurança será tratada como um luxo e não como um direito?
Que o acidente sirva de alerta — e não de mais um número.
Que sirva de clamor por justiça, empatia e responsabilidade.
“Hoje foram eles, amanhã pode ser qualquer um de nós. Reaja, compartilhe, cobre, reflita — porque calar é ser cúmplice do descaso.”
Foto: Internet







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