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Tarifaço dos EUA ameaça o bolso do povo e pode causar desemprego em massa na Bahia

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Por Nilson Carvalho – Jornalista, Embaixador dos Direitos Humanos e Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro

 

O que parecia ser apenas uma decisão diplomática dos Estados Unidos, agora bate direto na porta dos baianos. A cobrança de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros já está em vigor e, com isso, a Bahia entra na rota do prejuízo — e quem vai sentir primeiro são os trabalhadores, pequenos produtores e as famílias que vivem da terra e do suor diário.

 

O que está acontecendo não é apenas uma “queda nas exportações”. É um efeito dominó que começa lá fora, mas desmorona aqui dentro — no campo, na cidade, no bolso e no prato do povo.

 

A fruta que apodrece no pé é o grito de um povo sem saída

 

A Bahia estava pronta para exportar 2.500 containers de manga para os Estados Unidos, só neste mês. Mas agora, com as novas tarifas, o valor da fruta já desvalorizou antes mesmo de sair do Vale do São Francisco. Mesmo sem estar na lista oficial de produtos tarifados, a manga já entrou na lista da crise.

 

O pior? Não dá tempo de encontrar novos mercados. A colheita começa agora, em agosto, e termina em setembro. Ou seja: a fruta vai se perder, o produtor vai quebrar, e o trabalhador vai chorar.

 

Segundo o presidente da FAEB, Humberto Pitanga, "não dá para esperar mais 60 ou 90 dias. O prejuízo já chegou". Estima-se que a perda para o setor de alimentos chegue a R$ 400 milhões.

 

Da roça ao comércio: todos perdem


Com os Estados Unidos sendo o segundo maior parceiro comercial da Bahia, o baque é certo: queda nas exportações, perda de produção, desemprego e uma redução bilionária no PIB do Estado.

 

Só em 2024, a Bahia exportou mais de 11,9 bilhões de dólares. Agora, com o tarifaço, a projeção é de uma perda de quase R$ 1,8 bilhão, o que significa impacto direto na vida de milhares de famílias — da soja ao ferro, do petróleo à celulose.

 

O povo precisa saber: o problema é real e urgente


Enquanto nos gabinetes se discute diplomacia e porcentagem, no campo a colheita estraga, na cidade o desemprego cresce, e o povo fica sem saída. Não se trata apenas de economia. Estamos falando de vidas, dignidade e sobrevivência.

 

É hora de parar de olhar só para cima e começar a ouvir quem está com o pé no chão, a enxada na mão e a esperança na alma. O Brasil precisa construir pontes, não muros. A Bahia não pode pagar sozinha por decisões que vêm de fora.

 

“Quando a fruta apodrece no pé, é o povo que amarga o gosto do descaso.”

Foto: Internet

 

5 comentários


Convidado:
04 de set.

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Convidado:
22 de ago.

LULA o verdadeiro nordestino que luta pelo povo.

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Convidado:
11 de ago.

#semanistia #bolsonaronacadeia #tocomxandao

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Convidado:
08 de ago.

Agradeço a Bolsonaro quando perder seu emprego

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Márcia
07 de ago.

Culpa da família Bolsonaro. O pobre vai pagar mais caro para eles ficarem cada vez mais ricos.

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