"Quem paga a conta? O rombo bilionário de Brasília e o aperto na vida de quem mais precisa"
- Dimas Carvalho

- 14 de jun.
- 2 min de leitura

Você já percebeu como a vida da gente está cada vez mais difícil? O preço da comida subindo, o aluguel pesando, o transporte ficando cada vez mais caro... Enquanto isso, lá em Brasília, os números que saem do cofre público parecem coisa de outro mundo.
De 2023 pra cá, o governo federal já gastou mais de R$ 324 bilhões fora das regras de controle. Isso mesmo: Bilhões! Dinheiro que não estava previsto dentro do orçamento que deveria equilibrar as contas do país. Pra você entender melhor: é como se uma família ganhasse R$ 2 mil por mês, mas todo mês gastasse R$ 3 mil no cartão de crédito e fizesse de conta que tá tudo bem.
Ano passado, só com a chamada PEC Fura-Teto, o governo liberou R$ 145 bilhões. Isso foi feito pra bancar benefícios sociais e outras despesas urgentes. Muita gente até foi beneficiada naquele momento, é verdade, mas... e agora? Quem paga essa conta que ficou?
E o pior: esse dinheiro, mesmo saindo dos cofres públicos, não entra na conta oficial do governo pra calcular se estamos no azul ou no vermelho. É como se fosse uma dívida escondida debaixo do tapete.
O governo Lula criou um novo jeito de calcular os gastos, chamado de Novo Marco Fiscal. Parece bonito no nome, mas na prática significa que o governo pode gastar mais se a arrecadação aumentar. Só que... adivinha de onde vem essa arrecadação? Do nosso bolso! Mais impostos, mais cortes em serviços básicos ou então mais inflação corroendo o salário de quem já ganha pouco.
E tem mais: até os bilhões que o governo promete gastar pra ajudar o povo do Rio Grande do Sul, depois das enchentes, também vão entrar nessa conta de "gastos fora da meta". Enquanto isso, milhares de famílias dormem em abrigos improvisados e sem saber quando vão reconstruir suas casas.
Enquanto a elite política discute números que parecem jogo de planilha, nas periferias e nas comunidades o prato continua vazio, o remédio continua faltando e o desemprego batendo na porta.
Então fica aqui a pergunta que não quer calar:
Até quando a gente vai aceitar pagar a conta da má gestão? Até quando o povo vai ficar de fora das decisões, mas sempre dentro do prejuízo?
Se você também acha que essa história precisa ser contada, compartilha esse texto. Faz essa mensagem chegar onde precisa!A luta por justiça fiscal é também a luta por comida na mesa, por saúde de qualidade e por dignidade.
Foto: Internet
Por: Dimas Carvalho – Colunista Papo de Artista Bahia







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