QUEM CUIDA TAMBÉM PRECISA SER CUIDADO: A VIOLÊNCIA SILENCIADA CONTRA PROFISSIONAIS DA SAÚDE
- Nilson Carvalho

- 15 de jul.
- 1 min de leitura

Por Nilson Carvalho – Jornalista e Embaixador dos Direitos Humanos
Denúncia feita à nossa reportagem revela o cenário alarmante vivido por profissionais da saúde no Brasil. A enfermeira Maria Guimarães relatou ter sido covardemente agredida enquanto explicava a importância do exame do pezinho para o pai de um bebê. Sem qualquer chance de defesa, recebeu dois socos e um pontapé da avó da criança.
Abalada física, mental e espiritualmente, Maria ainda ouviu de colegas do posto de saúde uma frase cruel que traduz a naturalização da violência: “Você sabe que aqui a gente só lida com animais, não sei por que está achando ruim.”
E não é um caso isolado. Ela também testemunhou um médico ser esbofeteado dentro da psiquiatria durante o atendimento. Traumatizado, ele pediu licença por dois anos e, ao retornar, abandonou o serviço público para trabalhar em um hospital privado.
Quantas Marias, quantos médicos, quantos técnicos estão sendo quebrados por dentro todos os dias, sem que a sociedade perceba? Quem cuida, hoje, vive desprotegido e invisível.
Essa denúncia feita ao jornalista Nilson Carvalho é um alerta urgente. A violência contra profissionais da saúde não é apenas um ataque individual; é o reflexo do adoecimento social e do colapso do respeito.
É hora de responsabilizar, proteger e valorizar quem está na linha de frente salvando vidas.
Porque quem salva vidas não pode viver com medo de perdê-la no exercício do seu trabalho.
Leia, compartilhe e reflita: se não cuidarmos de quem cuida, quem vai cuidar de nós?
Foto: Internet







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