Quando a cabeça cresce demais, a coroa cai
- Colunista José Cupertino Filho ( Politica )

- 2 de ago
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Os últimos fatos ocorridos no cenário da guerra, que tem como atores Donald Trump e um ministro Alexandre de Moraes, nos leva a fazer várias reflexões.
Os seres humanos de fato são complexos nas suas atitudes e comportamentos, muitas vezes, conduzidos por propósitos de imposição das suas ideias, convicções ou determinação de atingir um certo objetivo, eles ficam tão obstinados que perdem a noção de limites e da prudência, a intensidade da contenda, os deixa tão acelerados que não enxergam os perigos que podem correr se ultrapassarem alguns limites.
O que vem acontecendo é que o ministro, tem tomado atitudes ja faz algum tempo que muitas vezes extrapolam as normas da legalidade e da constituição, quando isso acontece, uma vez, tudo bem, aceita-se mesmo a contra gosto a exceção, vem a segunda vez, aí alguns reclamam, mas nada fazem de efetivo para coibirem os abusos, os poucos que se levantam, são vítimas de mais medidas fora da curva, começa uma queda de braços, entre os poderes, legislativo versus judiciário, onde o judiciário leva vantagem, pois tem a força da lei, que passam a interpretar ao seu bel prazer, por sua vez o legislativo com um vasto colegiado, depende da votação da maioria para implementar medidas que possam colocar freio no judiciário .
Vai crescendo o poder do ministro, que passa a ser o “cavalo do cão “, ditado usado pelos meus amigos de uma aprazível praia do nosso litoral.
Quando alguém começa a se sentir, muito empoderado sobe à cabeça a vaidade, a arrogância e a prepotência, começa a se sentir, imbatível e intocável, um super herói, que vencerá todos os obstáculos e destruirá, todos seus inimigos.
Os adversários começam a perder o ânimo, pois já viram do que é capaz o oponente e recuam para não serem massacrados como alguns que se expuseram diante da forte artilharia.
Fortalecido pelos resultados alcançados, vendo o medo que causa ao adversário, o ministro comete um grande erro, e mexe com pessoas que vivem em um país que defende com unhas e dentes, alguns dos princípios que ele vem atacando, que põe em risco a democracia.
Foi a gota d’água, para a contenda tomar outros rumos, agora o cenário da queda de braços se estende para além do alcance do ministro.
O adversário que ele trouxe para a briga, por não ter respeitado os limites, tem maior poder de fogo, e é inatingível pelos dispositivos que dispõe o ministro.
Então o adversário ianque, decreta a lei MAGNITSKY, um golpe que por mais que se diga que vai ser ignorado, vem surtindo um efeito que pode mudar completamente o cenário de vitórias que o ministro vinha obtendo.
Os sintomas já começam a aparecer; Para o jantar promovido pela presidência da República, em solidariedade ao ministro, dos onze componentes da corte, cinco não compareceram e só quatro assinaram uma carta de apoio ao colega atingido pela lei.
Será que os colegas, estão abandonando um barco que começa a “fazer água “?
Será que não está acontecendo o fenômeno de que “a um cão danado, todos a ele”?
A história nos informa, que algumas vezes os generais, reis e líderes que não respeitaram os limites, que não usaram o bom senso no momento oportuno, foram punidos pela sua própria petulância, citando somente dois casos conhecidos por todos: Napoleão Bonaparte e coincidentemente, Alexandre, o Grande.
Então o que nos resta para o momento, é ficar na arquibancada assistindo as próximas etapas dessa contenda.
O que nos parece é que a cabeça cresceu demais e a coroa pode cair.
Aguardemos.
Até breve e um forte abraço
José Cupertino Filho







Deus colocou Lula para cuidar dos pobres
Presidente Lula, obrigado por suas lutas e por defender e governar pelo Brasil!
O presidente aqui é o Lula! E o STF trabalha!
Xandão meu malvado favorito e Dino o comunista mais amado do Brasil.
Antes que expirasse o prazo para a entrada em vigor das sanções tarifárias arbitrárias impostas ao Brasil por uma potência em declínio, movida por interesses supremacistas e fundamentada em alegações falaciosas, sustentadas pela ação de figuras lesas-pátrias como Eduardo Bolsonaro e Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, o governo Trump decidiu recuar.