“Presa Injustamente por 6 Anos, Jovem Morre Pouco Depois de Ser Absolvida: Um Grito por Justiça que Ecoa”
- Nilson Carvalho

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Por: Jornalista Nilson Carvalho, Embaixador dos Direitos humanos e da cultura Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro
Dâmaris Vitória Kremer da Rosa, 26 anos, teve sua vida interrompida tragicamente dois meses após ser absolvida de uma acusação de homicídio pelo qual passou seis anos injustamente presa no Rio Grande do Sul. Durante esse período cruel, a jovem foi diagnosticada com câncer no colo do útero, doença que acabou tirando sua vida.
O caso de Dâmaris revela uma triste realidade: a fragilidade do sistema de Justiça diante de provas frágeis e a urgência de proteger a vida e a saúde daqueles que estão sob custódia do Estado. Presa em agosto de 2019, Dâmaris foi acusada pelo Ministério Público de atrair a vítima ao local do crime. No entanto, a defesa provou que ela apenas havia relatado um abuso sofrido pelo namorado, que teria, em resposta, cometido o crime.
Apesar da inocência e da deterioração da saúde – com sangramentos e dores constantes – seus pedidos de soltura foram negados repetidas vezes, mostrando o quão lenta e impiedosa a máquina judicial pode ser quando vidas estão em jogo. Só em março de 2025, diante do agravamento do câncer, a Justiça converteu a prisão preventiva em domiciliar, permitindo que Dâmaris recebesse tratamento oncológico.
Em agosto de 2025, finalmente, a jovem foi absolvida por falta de provas. Mas, 74 dias após recuperar sua liberdade, ela não resistiu às complicações do câncer, deixando familiares e amigos devastados.
O que este caso nos ensina? Que cada decisão judicial tem impacto real na vida das pessoas. Que a burocracia e a demora podem se tornar cruéis instrumentos de injustiça. E que a sociedade precisa ficar atenta para que casos assim não se repitam.
Dâmaris nos deixa um legado silencioso: o grito por justiça e humanidade dentro de um sistema que muitas vezes falha em proteger os mais vulneráveis. É um alerta: vidas não podem ser números em processos ou meros documentos em tribunais.
Compartilhe esta história e faça sua voz ecoar: quantas Dâmaris ainda precisarão de nós para serem ouvidas e protegidas?
Foto: Internet







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