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Povo sangra nas ruas e Prefeitura de Camaçari queria gastar milhões com carros blindados

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Por: Jornalista Nilson Carvalho. Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura – Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro

 

Enquanto mães choram seus filhos baleados, enquanto trabalhadores voltam para casa com medo de não chegar vivos, a Prefeitura de Camaçari tentou gastar quase R$ 50 milhões em carros blindados, vans e ônibus de luxo para secretários e gestores.

 

O caso foi parar no Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), que suspendeu a licitação milionária. O edital estava cheio de irregularidades: agrupava diferentes tipos de veículos em um só lote, dificultava a participação de empresas menores e abria espaço para suspeitas de favorecimento.

 

Mas o ponto mais grave não é apenas a irregularidade burocrática. É a escolha política.

Enquanto o povo enfrenta o fogo cruzado da violência, falta médico nos postos de saúde e o transporte coletivo está um caos, o prefeito Luiz Caetano (PT) queria garantir carros blindados para sua equipe.

 

Que mensagem é essa? Que a vida do cidadão comum não vale nada, mas a segurança dos poderosos precisa ser blindada com dinheiro público?

 

“Enquanto o povo enfrenta tiroteio e falta de médico, o prefeito quer desfilar de blindado”, desabafou um morador de Arembepe.

 

O discurso oficial é de que a medida visava “racionalidade econômica”. Mas como acreditar nisso quando a realidade escancara que o dinheiro que poderia estar em patrulhamento, saúde e educação seria enterrado em luxo para poucos?

 

A indignação cresce nas ruas. Essa decisão revela a distância entre governantes e governados. Quem está no poder deveria proteger o povo, não apenas a si mesmo.

 

A suspensão feita pelo TCM é um freio importante, mas não apaga a pergunta que ecoa nas comunidades: “Foi para isso que Caetano foi eleito? Para blindar carros enquanto o povo cai na bala?”

 

A resposta precisa vir da mobilização popular. Porque se a sociedade não cobrar, amanhã esse tipo de projeto volta pela porta dos fundos.

 

 Reflexão final: Quando o poder se blinda e o povo sangra, a democracia adoece. É hora de cobrar prioridades reais — porque a vida de um cidadão não pode valer menos que o vidro blindado de um secretário.

 

“E ainda vai ter loucos quem defenda essa aberração… Lamentável!”

 

Foto: Internet

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