Ponto de vista

Na última semana, a notícia que tomou conta das mídias sociais, e imprensa de um modo geral, foi o julgamento dos acusados da suposta trama golpista, do suposto golpe de Estado da suposta criação de um grupo criminoso, que supostamente queria abolir o estado de direito e impedir o presidente eleito de tomar posse e fazer permanecer no poder o presidente derrotado, e esse grupo também supostamente criou um plano “ punhal verde amarelo” para assassinar algumas figuras proeminentes da nossa República.

Tudo isso parece o enredo de um filme, dos velhos tempos do cinema brasileiro, quando no Brasil, só se produzia, pornochanchada e Mazzaropi fazia sucesso.

Pois para quem acompanhou atentamente os fatos que antecederam as eleições de 2022, quando o poder judiciário, tudo fez para beneficiar o presidente que foi eleito e prejudicou abertamente o derrotado, aquele 08 de janeiro, foi somente uma baderna, que estava anunciada, por conta dos apelos feitos pela população, nas portas dos quartéis, pedindo socorro às forças armadas, para consertar, uma situação, na qual o povo se sentia traído e vilipendiado com o resultado das urnas.

Pronto, isso foi o que os atuais donos do poder queriam, para criar esse fabuloso enredo, o judiciário não perdeu tempo, mandou prender os que ali estiveram presentes nas invasões do planalto, não se importando com o nível de participação, todos foram medidos pela mesma régua.

Logo vieram as condenações exorbitantes, de 14 anos e até mais para pessoas que nada quebraram, nada fizeram, a não ser estar no lugar errado na hora errada, ingrato destino.

Quem simplesmente escreveu com batom em uma estátua, uma frase dita por um ministro da suprema corte “ perdeu mané” foi condenada a 14 anos de cadeia, um exagero e uma crueldade sem precedentes na justiça brasileira.

Mas isso era pouco, precisavam aproveitar o fato e incriminar o presidente derrotado, fazer dele o responsável por tudo isso, então começaram a elaboração do enredo, e busca dali, cria daqui e aos poucos estava armada a “ arapuca”.

Baseando-se em uma minuta de golpe que nunca apareceu e em uma delação premiada, feita por um militar, fraco e sem coragem, que mudou várias vezes a versão dos fatos, que foi claramente coagido, como provam algumas gravações dos interrogatórios, gravações telefônicas e outras coisas mais, tendo o judiciário o apoio da maioria da imprensa corrompida e declaradamente favorável a essa ridícula acusação, o enredo prosperou, e agora estaremos assistindo o epílogo, que talvez não seja o que idealizaram os donos do roteiro.

Rolaram muitas águas por baixo da ponte, apareceram alguns fatos, que enfraquece os argumentos iniciais do grupo que produziu a trama, o cenário político hoje é outro, o congresso, começa a dar sintomas que está acordando para os apelos que vem das ruas, portanto, o epílogo, a apoteose desse dantesco espetáculo pode ser diferente da trama inicial, e os carrascos não vejam seus sonhos realizados em sua plenitude.

Vamos aguardar.

Os que amam o PAÍS, continuem orando, pedindo que DEUS entre na causa e que os homens de fibra e de coragem, façam o que podem fazer para salvar o nosso BRASIL.

Até breve e um forte abraço

José Cupertino Filho