Pertencimento, memória e cultura popular ganham vida no Palco Giratório em Porto Alegre

Neste final de semana, o 19º Festival Palco Giratório traz ao público de Porto Alegre mais do que espetáculos teatrais: entrega vivências emocionais, raízes culturais e reflexões profundas sobre quem somos e o lugar que ocupamos no mundo.

Na sexta (30) e sábado (31), às 19h, o premiado Grupo Magiluth (PE) apresenta Apenas o fim do mundo, na Sala Álvaro Moreyra. Um mergulho poético na fragilidade das relações humanas, onde o silêncio, o tempo e o reencontro com a família se entrelaçam num convite à introspecção e ao entendimento da nossa própria existência.

Já no sábado (31), às 21h, e domingo (1), às 20h, o palco do Teatro Renascença será preenchido por cores, ritmos e histórias em As cores da América Latina, da Panorando Cia e Produtora (AM). Um espetáculo que exalta a diversidade cultural dos povos latino-americanos, trazendo à tona vozes, danças e tradições que resistem ao tempo e às fronteiras, reacendendo o orgulho de ser parte desse mosaico identitário tão rico e vibrante.

 Por que isso importa?

Em tempos de distanciamento emocional e crises de identidade coletiva, a arte nos reconecta ao que é essencial: nossas raízes, nossos afetos e nosso pertencimento. Cada cena, cada gesto e cada som nos convida a lembrar de onde viemos — e a pensar com mais carinho sobre para onde estamos indo.

 Ingressos disponíveis nas Unidades Sesc/RS, no site do Festival e, se houver disponibilidade, uma hora antes das apresentações.

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"Cultura não é passado — é o que nos sustenta no presente e nos move para o futuro."

Foto: Apenas o fim do mundo (foto) e As Cores da América Latina são destaques do

festival de artes cênicas nesta semana / Cacá Bernardes/Divulgação/JC

Texto: Jornalista Nilson Carvalho, Embaixador dos Direitos humanos