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Para onde estamos indo? A febre do artificial e a morte silenciosa dos valores humanos


Nos últimos tempos, temos assistido a uma escalada de comportamentos que desafiam o senso comum, a moral e até a sanidade emocional da sociedade. Primeiro foram as bonecas Bebês Reborn, agora... mulheres Reborn. Sim, mulheres artificiais, vendidas como solução para homens que preferem "menos trabalho" e "menos custos" em um relacionamento.

 

Nós, da TV Bahia 3 & Grupo Para de Artista Bahia, fomos às ruas ouvir a população. O que encontramos foi, no mínimo, estarrecedor. Respostas frias, absurdas e assustadoramente normais para quem já se distanciou da sensibilidade humana.

 

Como jornalista e embaixador dos Direitos Humanos, confesso: fiquei chocado. O que antes parecia piada de ficção científica agora é produto de mercado. Homens preferindo bonecas a mulheres reais. Relações trocadas por simulações. Afeto substituído por plástico e programação.

 

A que ponto chegamos?

 

Será este o começo do fim? A humanidade, cada vez mais conectada com máquinas e desconectada de si mesma, corre o risco de esquecer o que significa ser humano. A neurociência alerta sobre o impacto devastador dessa fuga da realidade — solidão crônica, desordens emocionais, vazio existencial.

 

E tudo isso em nome de uma falsa praticidade.

 

O problema não está nas bonecas. Está em quem deixou de valorizar o calor de um abraço real, o peso de uma palavra sincera, o desafio de amar com imperfeições.

 

 "Quando o artificial se torna mais aceitável que o humano, é sinal de que perdemos muito mais que o bom senso — perdemos a alma. Nilson Carvalho."


"Quando o amor vira plástico, a humanidade perde sua essência. Nilson carvalho."

 

Foto: Internet

Texto: Embaixador dos Direitos humanos, jornalista Nilson Carvalho  

 


 
 
 

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