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Onde se encaixa a Primeira-Dama como artista?


Em um país onde milhões de artistas lutam todos os dias por espaço, visibilidade e respeito, surge uma pergunta que incomoda — e precisa ser feita:

 

A Primeira-Dama é artista... por nome, ou por essência?

 

Ser artista é carregar a dor do mundo no peito e transformá-la em beleza.

É viver da sensibilidade, muitas vezes na invisibilidade.

É subir no palco da vida com a alma exposta, mesmo quando falta o aplauso.

 

A Primeira-Dama ocupa um lugar de influência. Mas em um país onde a cultura é constantemente deixada à margem, o que sua arte representa?

Representa um coletivo ou um privilégio?

Ecoa as vozes silenciadas ou apenas repete o conforto de quem já tem palco garantido?

 

Não se trata de desmerecer talentos individuais.

Mas sim de perguntar:

Quando a arte é usada como adorno, ela ainda cumpre seu papel de resistência?

 

Artista é quem move, emociona, transforma.

Não quem apenas se apresenta.

 

E você, que respira cultura e vive de criar, já teve o mesmo espaço, a mesma oportunidade, o mesmo olhar da mídia?

 

Estamos valorizando a arte… ou apenas os títulos?

No fim, o que diferencia o artista da performance?

Talvez a verdade.

⠀ Afinal, onde começa o artista — e onde termina o papel que foi entregue a ele?

 

"Ser artista não é ter um título — é carregar no peito a coragem de transformar dor em arte, mesmo sem holofotes." NC.


Foto: CNN

Texto: Artista Plástico Jornalista Nilson Carvalho  

 
 
 

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