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Mais de 100 cidades baianas enfrentam falta de vacinas, revela pesquisa

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Ministério da Saúde nega que ocorra falta generalizada

 

Direito de todos e dever do estado. Assim deveria ser a oferta de vacinas que integram o calendário de vacinação. Na prática, a história é outra: ao menos 110 cidades baianas admitem falta de imunizantes nos postos de saúde. É o que revela a segunda edição de uma pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Entre os 169 municípios da Bahia que responderam, 65% estão desabastecidos - o oitavo maior percentual do Brasil. O Ministério da Saúde (MS) nega que os repasses estejam defasados.

 

A segunda edição do estudo ‘Falta Vacina para Proteger as Crianças Brasileiras’ confirma tendência de falta de vacinas em cidades do interior. Em setembro do ano passado, 119 cidades baianas disseram que os imunizantes estavam em falta. As vacinas mais ausentes, segundo as secretarias de saúde, são as que previnem catapora, febre amarela e meningite C.

 

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, avalia que a situação de desabastecimento é resultado da não distribuição dos imunizantes pelo Governo Federal, através do Ministério da Saúde. “Após a primeira edição do levantamento, em outubro, a pasta federal reconheceu o problema. O MS detalha que os problemas enfrentados estão relacionados principalmente à fabricação, à logística e à demanda”, explica o presidente.

 

A nota técnica nº 144 do Ministério pontua as razões para a falta de imunizantes em cidades do Brasil. No caso da varicela (catapora), houve problemas com “obstáculos regulatórios e de fabricação” do fornecedor. O MS buscou aquisição complementar através do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde. A expectativa é que mais doses sejam disponibilizadas neste ano.

 

Na pesquisa mais recente da CNM, realizada entre 26 de novembro e 12 de dezembro, 84 cidades baianas disseram que há falta de vacina contra catapora (varicela) em postos de saúde. A Bahia foi o estado com a maior quantidade de casos da doença em 2024. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina é recomendada para a população indígena a partir dos 4 anos, profissionais de saúde e pacientes com doenças renais crônicas.

 

Em 2013, o MS introduziu a vacina tetra viral, que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora, na rotina de vacinação de crianças entre 15 meses e 2 anos de idade que já tenham sido vacinadas com a primeira dose da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). A tetra viral está em falta em pelo menos 10 cidades baianas. Já a vacina contra febre amarela, recomendada para crianças a partir dos 9 meses, está ausente em 76 municípios.

 

O levantamento não informa quais são os municípios que enfrentam desabastecimento. Segundo a CNM, o objetivo da pesquisa é chamar atenção para um problema nacional e não expor as cidades que enfrentam o problema. Os estados com municípios em situação mais crítica são Santa Catarina, Ceará e Espírito Santo. Os percentuais de cidades desabastecidas são 87%, 86% e 84%, respectivamente.

 

 

Reportagem completa no link abaixo;

 

 

Foto do(a) author(a) Maysa Polcri

Por: Maysa Polcri

 

 

 

 

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