Festival de Verão Salvador 2026: Cultura, Música e o Direito do Povo ao Acesso

Por: Jornalista Nilson Carvalho – Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro

O coração da Bahia já começa a bater no ritmo da maior celebração da música popular: o Festival de Verão Salvador, que chega à sua 25ª edição prometendo muito mais do que apenas shows. De um lado, o brilho dos palcos com nomes que atravessam gerações como Caetano Veloso, Ney Matogrosso e Ivete Sangalo. Do outro, novas vozes que carregam a força da juventude e da diversidade como Luísa Sonza, Teto e Rachel Reis.

Mas para além do espetáculo, existe um ponto que precisa ser debatido: quem pode realmente acessar esse festival que se diz do povo?

O evento traz modernização, conforto e estrutura para até 25 mil pessoas por noite, mas os valores dos ingressos levantam questionamentos. Para muitos trabalhadores, estudantes e famílias, o preço pode significar exclusão cultural, reforçando a desigualdade que ainda persiste no acesso à arte e ao lazer no Brasil.

Como ativista social, é impossível não pensar: a música é direito de todos, não privilégio de poucos. É a cultura que liberta, que cura, que une gerações e dá voz a quem não é ouvido. Se o festival quer, de fato, marcar a história da Bahia, precisa ser ponte e não muro.

O palco está montado. O brilho das estrelas já está confirmado. Mas o verdadeiro show será quando a cultura for acessível, inclusiva e democrática — porque festa de poucos não é celebração do povo.

 Ingressos Festival de Verão 2026 – Arena FV (Wet Eventos, Salvador)

Pré-venda exclusiva (23 a 25 de setembro): Cartão BB Visa

Venda geral: A partir de 26 de setembro

 Preços

Arena (pista): R$ 180 (meia) | R$ 360 (inteira)

Frontstage: R$ 280 (meia) | R$ 560 (inteira)

Camarote: R$ 600 (meia) | R$ 1.200 (inteira)

“Cultura não é luxo, é direito! Você acha que o Festival de Verão ainda é do povo? Comente e compartilhe sua opinião!”

Foto: Internet