Feirinha Mãe Alice é inaugurada com emoção, cultura e dignidade: um marco de resistência e esperança para Arembepe
- Nilson Carvalho

- 3 de ago.
- 2 min de leitura

Por: Nilson Carvalho Jornalista | Embaixador dos Direitos Humanos
No coração de Arembepe, nasceu algo maior do que uma simples feira — nasceu um espaço de dignidade, reencontro e pertencimento: a Feirinha Mãe Alice. O Papo de Artista Bahia, em parceria com a TV Bahia 3, esteve presente e testemunhou mais do que uma inauguração — vimos uma comunidade renascendo em autoestima, cultura e voz!
Barracas coloridas, aromas irresistíveis de comidas típicas, artesanato com alma, música ao vivo, e a presença forte de quem acredita que o povo merece mais! A alegria tomou conta da Praça do Coqueiro desde as 9h da manhã, quando tudo começou.
E teve mais: a energia vibrante do vocalista dos Brutos da Banda SLD foi o toque especial que fez a praça pulsar de emoção, memória e pertencimento.
Mais que comércio, um símbolo de resistência
A Feirinha Mãe Alice não é só um ponto de venda. É um grito coletivo de liberdade econômica, um abraço na ancestralidade e um palco aberto para a valorização da cultura local.
Num momento em que tantas comunidades sofrem com o abandono e o descaso, a criação dessa feirinha representa uma resposta da sociedade civil organizada. É a periferia dizendo: "Nós existimos, nós produzimos, nós resistimos!"
Mãe Alice: nome que ecoa cuidado e força
Dar o nome de “Mãe Alice” a esse espaço é homenagear a mulher preta, guerreira, conselheira, e pilar de tantas famílias invisibilizadas. É também um ato político de afirmação da memória e da luta popular.
Comunidade aplaude de pé
Ao som da banda SDL, vimos mães, crianças, jovens e idosos com os olhos brilhando. “Hoje eu vendi, mas também recebi amor”, disse Dona Luzia, artesã e moradora há mais de 20 anos. Frases como essa nos lembram: quando a cultura se une ao social, o povo floresce.
Essa é a Arembepe que queremos: viva, criativa, acolhedora e fortalecida!
Que o poder público enxergue isso como exemplo e replique. Que o povo valorize, frequente, fortaleça! Que a Feirinha Mãe Alice se torne permanente no calendário da cidade!
Papo de Artista Bahia manda um forte e caloroso abraço à nossa querida amiga Analisa — presença que inspira, alma que ilumina!

Leia, compartilhe e reflita:
“Quando o povo tem voz e vez, a liberdade deixa de ser promessa e se torna presente.”
Fotos e vídeos: Jornalista Nilson Carvalho e Malu Araújo








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