Faustão internado há 20 dias: o silêncio da família, o alerta da saúde pública e a lição que não podemos ignorar
- Nilson Carvalho

- 7 de ago.
- 2 min de leitura

Por Nilson Carvalho – Jornalista, Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro
O Brasil aprendeu a rir, se emocionar e se reunir em frente à TV com a voz e o carisma de Fausto Silva, o Faustão. Hoje, o mesmo país que vibrou com seus programas, aguarda em silêncio, com o coração apertado, por notícias sobre seu estado de saúde.
Há mais de 20 dias internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, Faustão enfrenta uma nova batalha: uma infecção na perna, após já ter passado por dois transplantes delicados — de coração, em 2023, e de rim, em 2024. Tudo isso longe dos holofotes.
A família, discreta, mantém o sigilo. E a pergunta ecoa nos bastidores da mídia e nos lares brasileiros: Como está o Faustão?
Mas essa não é apenas uma história sobre um famoso doente. É também um alerta sobre algo muito maior: o estado da saúde pública no Brasil.
Faustão, com todos os recursos, médicos e estrutura à disposição, enfrenta infecções pós-transplantes e complicações graves.
Agora imagine o cidadão comum, sem plano de saúde, dependendo exclusivamente do SUS, enfrentando filas para hemodiálise, espera por transplantes e internações precárias?
Quantas vidas são perdidas não por falta de vontade de viver, mas por falta de acesso digno à saúde?
Como ativista social e defensor dos direitos humanos, me solidarizo com a dor da família de Faustão, mas também faço um apelo:
Precisamos transformar essa comoção em reflexão coletiva.
O Brasil não pode seguir tratando a saúde como privilégio de poucos. Saúde é direito de todos.
Cada internação, cada vida em risco, cada silêncio hospitalar precisa nos lembrar de que estamos todos no mesmo barco — ricos ou pobres, famosos ou anônimos, todos vulneráveis quando a saúde falha.
Faustão é símbolo de alegria para milhões. Agora, ele nos ensina em silêncio uma lição sobre a fragilidade humana e a importância de um sistema de saúde forte, justo e acessível.
"Hoje é o Faustão. Amanhã pode ser qualquer um de nós. Saúde não é luxo, é urgência. Que essa história nos desperte para o que realmente importa."
Leia a matéria e compartilhe. Que a luta silenciosa de Faustão ecoe em favor de todos os brasileiros.
Foto: Internet







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