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Do dente ao cérebro: a história que alerta o povo sobre os perigos que ignoramos

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Por: Jornalista Nilson Carvalho. Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura | Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro

 

Imagine sentir apenas uma dor de cabeça e, em questão de dias, estar entre a vida e a morte. Foi o que aconteceu com o cirurgião plástico Eduardo Passamai, 49 anos, que passou três meses na UTI após uma infecção bacteriana atingir seu coração e cérebro — tudo isso por causa de uma simples obturação quebrada no dente.

 

O médico, que sempre cuidou da saúde de tantas pessoas, desta vez se viu no papel de paciente. A dor começou após participar da tradicional Romaria dos Homens, na Festa da Penha, evento que frequenta há mais de 30 anos. No início, parecia apenas uma dor de cabeça forte, mas o quadro rapidamente se transformou em algo assustador: três abscessos cerebrais de seis centímetros, além de edema e lesões no coração.

 

Ele chegou a perder a consciência e só acordou dentro da UTI, já após uma cirurgia de emergência para aspirar a secreção no cérebro. Durante o tratamento, também enfrentou uma arritmia cardíaca e passou meses sem poder sair da cama.

 

Mas além da luta pela vida, Passamai descobriu algo ainda maior: o valor da família e da simplicidade do dia a dia. “Eu saí daqui diferente. Voltei a ser melhor pai, melhor filho. Reaprendi a tomar um café com minha mãe todas as tardes”, contou emocionado.

 

Essa história real nos traz um alerta: o descuido com a saúde bucal pode custar a própria vida. Muitas vezes ignoramos um ferimento pequeno, uma dor no dente, um sangramento na gengiva, sem imaginar que bactérias podem se espalhar pelo corpo e atingir órgãos vitais. Isso não acontece só com médicos, acontece com qualquer pessoa.

 

 Como ativista social, deixo aqui a reflexão: quantos brasileiros não têm sequer acesso a um dentista para prevenir situações como essa? Quantos perdem a vida por não conseguirem tratamento básico?

 

O caso de Passamai não é apenas sobre medicina, é sobre desigualdade. Ele teve acesso a hospitais, especialistas e antibióticos de ponta. Mas e o povo pobre, que depende de um posto de saúde sem estrutura?

 

Que essa história seja mais que um relato de superação. Seja um chamado à conscientização, à valorização da saúde preventiva e à luta por um sistema público que realmente proteja todos nós.

 

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Porque no fim, a pergunta que fica é: quantas vidas poderiam ser salvas se cuidássemos do básico?

 

Foto: Internet

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