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Bradesco fecha agências na Bahia: tecnologia avança, mas o povo fica para trás

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Por: Nilson Carvalho – Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro

 

Imagine ter que andar 50 km só para sacar seu próprio dinheiro. Parece exagero, mas é a realidade de muitos baianos desde que os bancos começaram a fechar agências em nome da “modernização”.

 

Nos últimos cinco anos, 134 agências fecharam na Bahia. Só o Bradesco demitiu quase 12 funcionários por dia no Brasil. É como se todo dia uma pequena agência inteira desaparecesse do mapa. E quem perde? Sempre o povo.

 

A desculpa é que “todo mundo está no digital”. Sim, o Pix é prático, o celular ajuda muito… Mas e quem não tem internet de qualidade? E o idoso que não sabe usar aplicativo? E o pequeno agricultor que precisa do banco para pagar e receber?

 

Para muita gente, o banco físico é mais que um prédio com caixa eletrônico. É o lugar onde o aposentado tira dúvidas olhando nos olhos de alguém. Onde o trabalhador resolve problemas sem ter que falar com um robô que não entende seu sotaque.

 

Em outros estados, como no Maranhão, a Justiça já mandou parar o fechamento de agências, entendendo que o direito de acesso ao serviço bancário é básico e precisa ser respeitado. Aqui na Bahia, o Sindicato dos Bancários está na luta para que a mesma medida seja adotada.

 

 Mas precisamos falar a verdade:

 

Cada agência fechada é um pedaço da economia local que morre.

 

Cada demissão é uma família sem sustento.

 

Cada vez que você tem que viajar para resolver algo simples, o custo do banco se transfere para o seu bolso.

 

O avanço tecnológico não pode atropelar a dignidade humana. Modernizar é bom, mas excluir é crime silencioso.

 

REFLITA: “Se o progresso não alcança todos, não é progresso — é privilégio.”


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Foto: Internet

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