Bahia em alerta: O caos na segurança pública que mata sonhos e vidas todos os fins de semana
- Nilson Carvalho

- 7 de jul.
- 2 min de leitura

Por Nilson Carvalho – Jornalista e Embaixador dos Direitos Humanos
É com pesar e urgência que repetimos a pergunta que ecoa pelas ruas, casas e corações da Bahia: o que aconteceu com a segurança pública do nosso estado? A cada fim de semana, os números chocam — dezenas de vidas ceifadas, famílias destruídas, e um povo que vive entre o medo e a indignação.
As notícias não são apenas estatísticas. São rostos, histórias interrompidas, crianças órfãs, mães que choram sem consolo. É o retrato cruel de um sistema que falhou em proteger o que temos de mais sagrado: a vida.
O caos não nasceu do nada. Ele é fruto de uma combinação explosiva:
Desinvestimento crônico nas forças de segurança;
Falta de políticas públicas integradas que atuem na prevenção e na inclusão social;
Ineficiência na gestão, corrupção e ausência de planejamento estratégico;
O crescimento de facções criminosas que avançam sobre territórios vulneráveis, transformando bairros em verdadeiros campos de batalha.
Mais de seis mil baianos foram assassinados até ontem — vidas ceifadas que exigem respeito, ação e um basta imediato à violência.
A sensação que paira é de abandono. Onde está o Estado para garantir o direito básico à segurança? A resposta parece tardar, e enquanto isso, o povo paga o preço com sangue e silêncio.
Mas será que não há esperança para a Bahia?
Sim, há — e ela passa por um compromisso real com a reforma estrutural da segurança pública, investimentos em educação, geração de emprego e fortalecimento da justiça social. A esperança está na mobilização da sociedade, no despertar coletivo para cobrar transparência, eficiência e, sobretudo, humanidade das autoridades.
A mudança não virá apenas de discursos políticos, mas de ações concretas que devolvam à população o direito de caminhar sem medo, de sonhar com um futuro digno.
“Quando a segurança se torna luxo, a dignidade se transforma em utopia — e o povo baiano merece muito mais do que isso.”
Compartilhe. Exija. Reflita. Porque a vida não pode esperar.
Foto: Internet







Comentários