Até quando vamos enterrar nossos jovens?
- Nilson Carvalho

- 13 de ago.
- 2 min de leitura

Por: Jornalista Nilson Carvalho – Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro
Salvador e a Região Metropolitana estão vivendo um verdadeiro luto que parece não ter fim. Só neste ano de 2025, 42 adolescentes foram baleados. Repito: 42 vidas jovens, 42 futuros interrompidos ou marcados para sempre. Desses, 14 sobreviveram, mas carregam na pele e na alma as cicatrizes da violência. Os outros 28... não voltaram para casa.
Esses números não são estatísticas frias — são nomes, rostos, sonhos que não vão mais se realizar. É o menino que queria ser jogador de futebol, a garota que sonhava ser médica, o estudante que lutava para tirar a mãe da vida dura. Cada bala que corta o corpo de um jovem é um tiro no futuro do nosso país.
E não estamos falando apenas de “áreas perigosas” ou “casos isolados”. Estamos falando de bairros como Uruguai, Alto da Terezinha, Pau Miúdo, e também de cidades da RMS, como Camaçari, onde um adolescente foi executado de forma brutal.
O problema é mais profundo do que a manchete mostra. É a falta de oportunidades, é a ausência de políticas públicas consistentes, é o descaso com a educação, o esporte, a cultura. Porque quando o Estado não chega com livro, chega o crime com arma.
Se continuarmos assim, a pergunta que não quer calar é: o Brasil ainda terá futuro se perder seus jovens dessa forma?
Chegou a hora de acordar! Não podemos aceitar que a morte de um adolescente seja mais um dado de estatística. Precisamos de políticas sérias, de ações reais, de comunidade unida e voz ativa. Porque se hoje eles caem, amanhã pode ser o filho, o neto, o sobrinho de qualquer um de nós.
Reflita, compartilhe, fale sobre isso! O silêncio é o melhor amigo da violência.
Foto: Internet







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O governo de esquerda lutam para garantir os direitos a vida dos jovens de periferia, enquanto a direita prega BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO
Quem usa drogas são assassinos indiretos na rede.