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Arembepe: um pedaço vivo da história de Camaçari e da Bahia – Brasil

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Por: Jornalista Nilson Carvalho, Embaixador dos Direitos humanos, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro  

 

Quem olha para Arembepe hoje talvez não imagine o tanto de histórias que essa vila já viveu. Muito antes de virar ponto turístico, reduto de artistas e destino cobiçado por quem busca paz à beira-mar, esse lugar era apenas um simples vilarejo de pescadores, cercado por coqueiros, casas de taipa e ruas de areia.

 

As imagens que vemos aqui são um retrato fiel dessa memória: crianças brincando livres, moradores reunidos na praça, homens de sunga caminhando à beira da praia, o comércio humilde que sustentava a comunidade. Cada foto é um testemunho de um tempo em que o coletivo era mais forte que o individual, em que o respeito à natureza e ao próximo fazia parte do dia a dia, sem precisar de discursos bonitos.

 

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Mas como: Jornalista Nilson Carvalho, Embaixador dos Direitos humanos, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro   ativista social, não dá para falar de Arembepe apenas com nostalgia. É preciso refletir sobre o impacto que as transformações trouxeram para o povo que ali vivia. Com o avanço do turismo e da especulação imobiliária, muitos moradores originais foram empurrados para fora do lugar que ajudaram a construir. A cultura local, as tradições e o jeito simples de viver foram, aos poucos, engolidos por interesses maiores.

 

Ainda assim, Arembepe resiste. Resiste no sorriso de quem ainda conta histórias antigas, nas festas populares que sobrevivem ao tempo, nos pescadores que mantêm o ofício dos antepassados. Resiste porque a memória de um povo é mais forte que qualquer mudança.

 

É urgente que a gente olhe para essa história com respeito e compromisso. Proteger Arembepe não é só preservar um ponto turístico bonito, é garantir que as raízes de uma comunidade continuem vivas para as próximas gerações.

 

E você, vai deixar que essa memória se perca ou vai ajudar a mantê-la viva?

 

Compartilhe essa história, converse com os mais velhos, valorize quem ainda mantém viva a essência de Arembepe. Porque memória que não é contada, vira silêncio.

 

Quer saber mais sobre essa história? Acesse o link na BIO e mergulhe no passado que moldou o presente de Camaçari.


Fotos Dona Marizete  Coelho



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