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“Alerta Azul: A Nova Geração de Homens Baianos na Linha de Frente Contra o Câncer de Próstata”

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Por: Nilson Carvalho – Papo de Artista Bahia

 

A Bahia está assistindo a um fenômeno silencioso, preocupante e ao mesmo tempo revelador: em apenas cinco anos, os procedimentos relacionados ao câncer de próstata em homens com até 49 anos cresceram absurdos 1.400%. Um número que assusta, sacode e obriga a sociedade a olhar com seriedade para a saúde masculina — um tema que ainda sofre com preconceito, machismo estrutural e falta de informação.

 

Mas antes que o pânico tome conta, é preciso entender: esse aumento não significa que mais jovens estão adoecendo, e sim que eles estão descobrindo antes, buscando atendimento, quebrando tabus e assumindo o controle da própria saúde. E isso, para o povo, é vitória. É resistência. É sobrevivência.

 

A Geração que Rompeu o Silêncio

 

Por muitos anos, a consulta ao urologista era tratada como piada, medo ou vergonha. Enquanto isso, milhares de homens morriam por ignorância, desinformação e falta de cuidado básico.

 

Hoje, segundo especialistas, a nova geração está acordando. Campanhas como o Novembro Azul, profissionais mais acessíveis e a força da mídia — inclusive comunitária — vêm abrindo portas e tirando o tabu do caminho.

 

O cirurgião Lucas Batista afirma que há uma nova onda de consciência: homens que antes descobriam o câncer aos 60 agora chegam aos consultórios com 45, 40 e até menos. Diagnóstico precoce é mais chance de cura, menos sofrimento e mais vida para os trabalhadores, pais, maridos e jovens da nossa Bahia.

 

 Por que isso importa para o povo?

 

Porque quando o homem da casa adoece, a família inteira adoece junto.

Porque quando o trabalhador se cala por vergonha, quem sofre é o filho que fica sem o pai, a esposa que vira cuidadora, a comunidade que se enfraquece.

 

E mais: quem depende do SUS — a enorme maioria do povo — precisa de atendimento rápido, campanhas fortes e acesso facilitado.


O aumento dos diagnósticos cedo mostra que a informação está vencendo, mas ao mesmo tempo alerta para o quanto ainda falta:

 

Mais campanhas nos bairros periféricos

 

Mais médicos especialistas na rede pública

 

Menos preconceito sobre saúde masculina

 

Mais acesso a tecnologias modernas como a cirurgia robótica

 

Quando o Estado investe em prevenção, salva vidas e economiza milhões.

Quando a sociedade abraça o diálogo, quebra ciclos de sofrimento.

 

 A gravidade quando o diagnóstico atrasa

 

O câncer de próstata costuma evoluir devagar, mas em homens jovens ele pode ser mais agressivo.

E o pior: no começo, não dá sintoma nenhum. É traiçoeiro.

 

Quando aparece dor, sangue na urina, dificuldade para urinar... a doença já pode estar avançada.

Por isso os médicos insistem: quem ama a vida, não espera sentir nada para se cuidar.

 

 O SUS precisa avançar — e rápido

 

A Bahia já registra quase 9 mil procedimentos só em 2025, e o Brasil inteiro segue a mesma curva.

Isso é dado, é realidade, é urgência.

 

Se queremos um povo forte, precisamos de:

 

✔ exames de PSA acessíveis

✔ urologistas para a população mais pobre

✔ campanhas permanentes e não apenas em novembro

✔ apoio psicológico para quebrar preconceitos

✔ tecnologia de tratamento disponível no SUS

 

É assim que se constrói uma sociedade saudável: com verdade, cuidado e coragem de enfrentar o que mata silenciosamente.

 

 A mensagem final é clara

 

Homem que se cuida não perde a masculinidade — ganha vida.

Família que apoia, salva.

Comunidade que compartilha informação, protege.

 

A saúde masculina não pode ser tabu — tem que ser pauta, tem que ser luta, tem que ser conversa de bar, de igreja, de bairro, de roda de amigos.

 

 “Quem compartilha essa matéria salva vidas. Vamos juntos quebrar o silêncio que ainda mata homens todos os dias.”

 

Foto: Internet

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