Aldeia Hippie de Arembepe: tradição, resistência e um novo capítulo de esperança

Por Nilson Carvalho – Jornalista e Embaixador dos Direitos Humanos

A lendária Aldeia Hippie de Arembepe, símbolo de liberdade, cultura alternativa e resistência comunitária, vive um momento decisivo para o seu futuro. Em um edital publicado pela Associação de Moradores da Aldeia Hippie (AMAH), está convocada a eleição da nova diretoria executiva, marcada para 24 de julho de 2025, às 12h.

A chapa única, “Unidos pela Aldeia”, propõe muito mais que uma simples gestão. Seu compromisso vai além da administração: busca preservar a identidade histórica da aldeia, fortalecer laços comunitários e implementar melhorias que impactam diretamente a vida dos moradores e visitantes.

Entre as pautas que serão discutidas após a homologação da nova diretoria estão:

Novo Estatuto, garantindo mais transparência e participação popular.

Infraestrutura básica, com implantação da coleta seletiva de lixo, criação do jardim sensorial, funcionamento adequado do barracão comunitário e até a casa do coco, valorizando práticas sustentáveis.

Calendário de eventos culturais e sociais, para fortalecer a arte, a música e a espiritualidade que sempre foram a essência da Aldeia.

Como jornalista e embaixador dos direitos humanos, não posso deixar de ressaltar o significado simbólico desse momento. A Aldeia Hippie é muito mais que um local, é um patrimônio vivo da contracultura brasileira, um refúgio de diversidade, espiritualidade e resistência que não pode ser engolido pelo esquecimento ou pela especulação.

É nessa eleição que se decide mais que cargos: decide-se o futuro da convivência comunitária, do respeito à natureza e à memória coletiva.

“Preservar a Aldeia é preservar a liberdade. Quando uma comunidade se une, ela prova que outro mundo é possível. Compartilhe e reflita: que legado você quer deixar para as próximas gerações?”

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Foto: Rose Braga