Aldeia Hippie de Arembepe: o último refúgio vivo da liberdade e da simplicidade
- Nilson Carvalho

- 26 de jul.
- 2 min de leitura
Atualizado: 27 de jul.

Por Nilson Carvalho – Jornalista, Embaixador dos Direitos Humanos e Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro
Imagine um lugar onde o tempo parece ter desacelerado, onde ate hoje não conseguira regularizar a energia elétrica, água encanada. Um canto do mundo onde a natureza dita o ritmo da vida, e a simplicidade é o maior luxo. Esse lugar existe, e ele está aqui na Bahia: a Aldeia Hippie de Arembepe, em Camaçari.
Fundada nos anos 1960, no auge da contracultura, Arembepe foi o primeiro refúgio hippie do Brasil. Um pedaço de terra entre as dunas e o encontro do Rio Capivara com o mar, que atraiu sonhadores, artistas e quem buscava viver em paz, longe das amarras de um mundo cada vez mais consumista. Até hoje, cerca de 60 a 80 moradores resistem nessa forma única de viver.
Um estilo de vida que desafia o sistema
Lá, não tem luz elétrica nem água encanada. O povo vive do que a natureza dá: pesca, artesanato, música, poesia… É uma rotina simples, mas cheia de propósito. É a prova viva de que dá pra viver em harmonia com o meio ambiente, sem destruir o que nos sustenta.
Mas atenção: não é só romantismo. Essa resistência cobra um preço alto. A especulação imobiliária e o turismo desordenado ameaçam essa cultura autêntica, transformando a aldeia em mais uma “atração turística” vazia, sem o respeito que ela merece.
Por que isso importa para todos nós?
Como Jornalista, Embaixador dos Direitos Humanos e Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro, digo sem medo: preservar Arembepe é preservar um jeito de ser que está desaparecendo no mundo inteiro. Se essa aldeia se perde, perdemos mais que um lugar bonito. Perdemos memória, história, cultura e uma forma alternativa de olhar a vida.
Quando valorizamos a aldeia e o artesanato local, quando visitamos com respeito, geramos benefícios para a própria comunidade. Quando ignoramos ou exploramos sem consciência, abrimos espaço para a destruição.
E você, vai deixar essa história morrer?
A Aldeia Hippie de Arembepe não é só um cartão-postal. É um grito silencioso de resistência cultural. Ela nos lembra que a liberdade e a simplicidade ainda podem existir, mesmo num mundo acelerado.
Compartilhe essa matéria, fale sobre esse patrimônio vivo, apoie quem mantém essa chama acesa. Porque se a gente não cuidar, o que restará para as próximas gerações?
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Foto: Internet







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