Abertas inscrições para III Congresso de Direito e Sustentabilidade
- Nilson Carvalho

- 1 de jul.
- 2 min de leitura

Por Nilson Carvalho – Jornalista, Ambientalista e Embaixador dos Direitos Humanos
Em tempos de colapso climático, devastação ambiental e desigualdades cada vez mais intensas, um novo olhar se faz urgente: o olhar do Direito a serviço da vida.
Nos dias 11 e 12 de setembro, Salvador, cidade de memórias ancestrais e pulsação contemporânea, será o centro de um debate essencial: o III Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade. Promovido pelo Instituto Brasileiro de Direito e Sustentabilidade (IbradeS), com apoio da Associação Comercial da Bahia (ACB) e do LIDE Bahia, o evento acontece no histórico Palacete Tira Chapéu e carrega uma missão nobre: colocar a Bahia e o Brasil no protagonismo da agenda verde da COP 30, que acontecerá em novembro.
Com o tema “A Bahia e o Brasil na COP 30: Desafios e Oportunidades”, o congresso reunirá juristas, empresários, gestores públicos e ativistas para discutir os caminhos possíveis — e urgentes — para a transição ecológica.
Entre os temas que prometem acender reflexões profundas:
Governança ambiental e direito climático
ESG e o futuro das cidades sustentáveis
Energia limpa e portos verdes
Agronegócio, licenciamento e responsabilidade
Direito do mar, saneamento básico e justiça hídrica
Inovação jurídica para um mundo em colapso
Essa não é apenas uma programação acadêmica — é um chamado ético e civilizatório.
Justiça Ambiental é Justiça Social
Como jornalista e embaixador dos direitos humanos, reforço: não há justiça quando o clima colapsa e os pobres são os primeiros a morrer. Não há neutralidade quando o planeta aquece e as populações indígenas, quilombolas e periféricas perdem suas terras, suas águas, seus alimentos, suas vidas.
Por isso, não basta apenas discutir leis. É preciso torná-las ferramentas de transformação real. O direito precisa sair dos gabinetes e entrar nas comunidades. Precisa ser compreendido como um instrumento de cura, de reequilíbrio e de sobrevivência coletiva.
Esse congresso, mais que um evento jurídico, é uma convocação para pensarmos o futuro como um ato de responsabilidade intergeracional.
As inscrições já estão abertas no site oficial do evento. Participe. Não como espectador, mas como agente de mudança.
“O planeta não pede silêncio, ele grita por justiça. E quem tem voz, tem dever. Compartilhe. Reflita. Aja.”
Foto: Internet







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