A Volta do Orkut: Um Sinal de Esperança em Meio ao Caos das Redes Sociais?
- Nilson Carvalho

- 7 de jul.
- 2 min de leitura

Por Nilson Carvalho – Jornalista, Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura
Num tempo em que as redes sociais se tornaram arenas de ódio, competição e distorção da realidade, uma notícia mexe com a memória afetiva e os corações brasileiros: o Orkut vai voltar.
A plataforma que marcou uma geração — com seus depoimentos sinceros, comunidades temáticas e a sensação genuína de pertencimento — está prestes a renascer com um foco especial no Brasil, país que foi seu maior celeiro de usuários. Mais do que nostalgia, esse retorno soa como um grito silencioso por reconexão humana verdadeira.
Criado em 2004 por Orkut Büyükkökten, então engenheiro da Google, o Orkut chegou a reunir mais de 30 milhões de usuários brasileiros antes de ser encerrado em 2014. Agora, sua proposta é clara: resgatar conexões reais, romper com o ciclo tóxico de algoritmos viciantes e criar um espaço digital mais saudável, simples e empático.
Uma proposta para tempos feridos
Diante do crescimento desenfreado de redes que priorizam a monetização do engajamento e alimentam a ansiedade coletiva, o “novo Orkut” surge como contraponto consciente:
Comunidades temáticas, como fóruns de diálogo respeitoso;
Moderação baseada em inteligência artificial, mas com garantia de liberdade de expressão;
Experiência emocional mais leve, focada no bem-estar, não em números ou likes.
Orkut mira também a Geração Z, cansada da estética superficial e dos ciclos de dopamina digital, oferecendo uma alternativa mais humana, inclusiva e sensível. Em um mundo cada vez mais virtual, talvez seja mesmo hora de resgatar o melhor da internet de antigamente: menos vaidade, mais verdade.
Como jornalista e defensor dos direitos humanos, vejo no retorno do Orkut não apenas uma reedição de rede social, mas um ato de resistência emocional e cultural. Uma chance de humanizar novamente os ambientes digitais, devolvendo a eles o que foi perdido: afeto, escuta, acolhimento.
“Se as redes atuais nos afastaram da essência, talvez o retorno do Orkut seja o convite que faltava para voltarmos a ser gente — até mesmo na internet.”
Compartilhe. Reflita. E quem sabe… reencontre aquela comunidade que um dia te fez sorrir.
Foto: Internet







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