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A máscara caiu: o luxo da internet e o abandono da vida real MC Gaby é presa por maus-tratos ao filho e fraudes em loja virtual

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Por Nilson Carvalho – Jornalista, ativista social e Embaixador dos Direitos Humanos

 

Milhões de curtidas, seguidores e vídeos com ostentação de grifes, viagens, festas e um estilo de vida “perfeito”. Essa era a imagem vendida por MC Gaby, nome artístico de Gabriele Santos Silva, influenciadora digital com mais de 1 milhão de seguidores nas redes. Mas por trás da maquiagem, dos filtros e da fama, estava uma criança abandonada em meio à sujeira e ao descaso.

 

Na última quinta-feira (10), a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu Gabriele por maus-tratos ao próprio filho, de apenas 10 anos, deixado sozinho em um apartamento insalubre enquanto ela frequentava uma boate. A operação que resultou na prisão também investiga fraudes envolvendo a loja virtual da influenciadora, que enganou centenas de consumidores com a venda de tênis falsificados ou nunca entregues.

 

Criança esquecida enquanto a internet aplaudia


Ao contrário do cãozinho de estimação, que figurava em posts e vídeos, o menino vivia fora das redes — e, pior, fora da dignidade. Segundo os agentes, o local em que ele foi encontrado apresentava fezes de animais, comida estragada e ausência completa de higiene. Um retrato cruel de abandono e sofrimento infantil.

 

Enquanto isso, MC Gaby vendia ao público uma rotina falsa, baseada em luxos financiados, ao que tudo indica, por meio de golpes online. A loja digital que administrava com o irmão está na mira da Justiça por mais de 700 denúncias, com centenas de vítimas em diversos estados brasileiros.

 

O glamour que fere: quando a vaidade digital custa vidas reais


A prisão de MC Gaby escancara o abismo entre a aparência nas redes sociais e a verdade fora delas. Influenciadores que vendem estilo de vida com base em ostentação vazia, sem responsabilidade, ética ou humanidade, deixam rastros de destruição emocional, econômica — e, neste caso, física e familiar.

 

A justiça agora segue seu curso. A influenciadora e seu irmão responderão por maus-tratos, estelionato e associação criminosa, podendo pegar até 5 anos de prisão.

 

Leia. Compartilhe. Reflita.

 

Enquanto milhares lutam por justiça e proteção à infância, outros fazem da fama um escudo para o ego e um atalho para o crime.

 

Cuidar de uma criança não é opcional — é sagrado. E vender mentira como sucesso é tão criminoso quanto abandonar um filho.

 

Nem todo like é sinal de verdade. Que nossas escolhas, virtuais ou reais, reflitam responsabilidade. Porque a infância não é cenário — é vida!


Foto: Internet

1 comentário


Regina
13 de jul.

Em tempos de ostentação e futilidades ela não é a única e nunca será a expor aquilo que o povo que ver . Hipocrisia e muita mentira.

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