02 de Julho: Quando o Grito da Bahia Ecoou pelo Brasil
- Nilson Carvalho

- 2 de jul.
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Por Nilson Carvalho – Jornalista, Ambientalista e Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura
O dia 2 de Julho não é apenas uma data comemorativa na Bahia — é um marco histórico de resistência popular, coragem e luta por liberdade. É o dia em que os baianos, com o coração em chamas e os pés firmes no chão de sua terra, disseram não à opressão colonial e deram um passo definitivo para a consolidação da independência do Brasil.
Ao contrário do 7 de Setembro, que representou uma ruptura política, o 2 de Julho foi o sangue do povo que lavou a história. Índios, negros escravizados, mulheres anônimas, soldados do povo e lavradores deram suas vidas pela liberdade. E essa luta, muitas vezes invisibilizada nos livros escolares, é a espinha dorsal da verdadeira independência nacional.
A Independência da Bahia é símbolo da resistência contra a invisibilidade das periferias, da negação de direitos, do silenciamento das vozes que não têm sobrenomes famosos, mas carregam a pátria no peito.
Hoje, quando muitos ainda vivem escravizados por falta de oportunidades, preconceito, fome e exclusão social, o espírito do 2 de Julho precisa ser mais do que lembrado — precisa ser vivido.
Precisamos lutar por uma segunda independência: aquela que liberte o povo do racismo estrutural, da desigualdade brutal e da negação de direitos fundamentais como saúde, moradia, educação e dignidade.
Desperte para isso:
“A verdadeira independência é quando todos têm voz, vez e dignidade. Não basta lembrar o 2 de Julho. É preciso honrá-lo com justiça social.”
Leia. Compartilhe. Reflita. O Brasil ainda precisa se libertar.
Foto: Internet







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