À Beira do Fim: Quando a Guerra Vira Ameaça Nuclear e a Humanidade Perde o Juízo
- Dimas Carvalho

- 9 de jun.
- 2 min de leitura

A guerra na Ucrânia, que já destruiu milhares de vidas, lares e sonhos, ameaça agora devorar o planeta inteiro. Em uma declaração que chocou o mundo, Vladimir Medinski, assessor direto de Vladimir Putin e líder da delegação russa nas negociações de paz, declarou que, se Kiev — com apoio da OTAN — tentar retomar os territórios ocupados por Moscou, “será o fim do planeta”. Uma ameaça clara e direta de guerra nuclear.
Não se trata mais apenas da soberania da Ucrânia. Não é só um embate territorial. O que está sendo jogado na mesa, agora, é a existência da vida humana como a conhecemos.
“Se não houver um acordo de paz real, e a Ucrânia tentar reaver o território, isso será o fim do planeta.”
— Vladimir Medinski, assessor de Putin
Quando a chantagem vira política internacional
A frase não é só uma ameaça. É um alerta macabro. O líder de um dos maiores arsenais nucleares do mundo coloca a paz mundial como refém de seu poder e ambição territorial. O que é, para Moscou, uma “paz verdadeira”, soa para o resto do mundo como rendição forçada.
A Rússia já ocupa cerca de 20% do território ucraniano, incluindo áreas com milhares de civis que vivem sob medo constante, sem acesso pleno a direitos humanos básicos. E agora, Moscou exige que esses territórios sejam considerados seus — caso contrário, o planeta paga o preço.
Prisioneiros libertos, mas a humanidade segue presa
Enquanto isso, uma troca de prisioneiros entre Rússia e Ucrânia tenta humanizar o inumano: jovens de menos de 25 anos, feridos, marcados para sempre pela guerra que não começaram. A cada nome que volta para casa, há outros tantos que nunca mais voltarão.
Em paralelo, os ataques seguem. A Ucrânia derruba aviões russos. Moscou responde com bombas. E o ciclo da morte continua.
Onde termina a guerra e começa o suicídio coletivo?
O que resta quando líderes mundiais tratam a destruição total como uma moeda de negociação?
Como confiar em um futuro onde a paz é trocada por silêncio e submissão?
A crise da Ucrânia não é um problema europeu. É uma questão humana, global e urgente.
Quando armas nucleares são colocadas sobre a mesa, não há lados vencedores.
Só haverá cenário cinza, solo radioativo e corpos sem nome.
Porque não há pátria depois da explosão.
Não há fé, nem fronteira, nem líder.
Apenas o silêncio irreversível do que poderia ter sido evitado.
Compartilhe esta reflexão.
Porque guerra nuclear não se ameaça — se evita.
Foto: Internet
Por: Dimas Carvalho – Colunista Jornal Papo de Artista Bahia







Comentários