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William Bonner deixa o Jornal Nacional: o que essa mudança significa para o povo brasileiro?

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Por: Jornalista Nilson Carvalho ativista social, Embaixador dos Direitos Humanos e Cultural 


Depois de quase três décadas sendo o rosto mais conhecido da TV brasileira nas noites de segunda a sábado, William Bonner anunciou sua saída da bancada do Jornal Nacional. O último “boa noite” dele será em 3 de novembro, passando o bastão para César Tralli, que dividirá a apresentação com Renata Vasconcellos.

 

Mas por trás da notícia que movimenta os bastidores da televisão, existe uma reflexão que toca diretamente o povo: quando uma figura que virou sinônimo de credibilidade deixa o cargo, quem assume o lugar da confiança coletiva?

 

Bonner não foi apenas âncora. Ele se transformou em uma espécie de “voz oficial” das grandes mudanças, tragédias e vitórias do Brasil. Em momentos de crise, era ele quem falava com firmeza para milhões de lares. Ao sair, abre um vazio simbólico — e a pergunta que fica é se o jornalismo continuará sendo o mesmo, ou se cederá ainda mais ao jogo do poder e dos interesses.

 

A Globo afirma que tudo foi planejado: pesquisas de mercado, nomes testados, escolha estratégica. Mas isso também mostra como a comunicação de massa virou um produto calculado para agradar e prender a audiência, muito mais do que para informar de forma livre e crítica.

 

Para o povo, essa mudança pode ser apenas troca de apresentador. Mas para quem olha com o olhar de um ativista social, é também um alerta sobre a importância de buscar informação em várias fontes, não só em uma voz ou emissora. Informação é poder — e quem controla a notícia, controla a forma como a sociedade pensa e reage.

 

A sucessão está definida: César Tralli assume, Cristiana Sousa Cruz será a nova editora-chefe e Bonner, a partir de 2026, vai para o Globo Repórter. A engrenagem continua girando.

 

Mas a grande lição é clara: nenhum rosto, por mais respeitado que seja, pode carregar sozinho a verdade. Cabe ao povo ser vigilante, questionar e refletir.

 

Porque, no fim das contas, jornalismo não é só o que está na tela — é o impacto que ele causa na vida real.

 

Foto: Internet

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