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"Votos do Além": Mortos votam em eleição do PT em Camaçari e escândalo político reacende debate sobre ética e transparência partidária

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Por: Dimas Carvalho – Colunista do Jornal Papo de Artista Bahia e Ativista Social.


"Camaçari, que vergonha: nem os mortos descansam em paz quando a política insiste em zombar da democracia."


Camaçari, Bahia – Em pleno 2025, um dos pilares mais sagrados da democracia – o direito ao voto – é colocado em xeque por um episódio que beira o absurdo: mortos estariam votando na eleição interna do Partido dos Trabalhadores (PT), realizada no último domingo (6), no município de Camaçari.

 

A denúncia, mostra,  que dois nomes de filiados já falecidos, Crispim Carvalho da Hora (falecido em 2016) e Nikelândia Oliveira Cavalcante (falecida em 2021), constam como presentes e votantes na lista do Processo de Eleições Diretas (PED) do partido.

 

Esse tipo de irregularidade não apenas expõe uma falha gravíssima no sistema de controle e atualização cadastral partidário, como também fere a confiança da população e joga mais lama sobre a já desgastada imagem da política local.

 

O silêncio ensurdecedor do diretório municipal do PT e a declaração vaga da direção nacional, que admite falta de controle sobre os registros em algumas cidades, aumentam ainda mais a indignação da sociedade civil, que clama por respostas concretas e medidas firmes.

 

O que mais precisa acontecer para que se leve a sério a urgente reforma da forma como os partidos operam internamente? Até quando aceitaremos o velho jogo da impunidade, onde a verdade é enterrada junto com os princípios?

 

Este não é apenas um erro burocrático. É um ataque direto à memória dos mortos e à inteligência dos vivos.

 

Leia, compartilhe e reflita: quando mortos começam a votar, é sinal de que a democracia está morrendo também.


Foto: Internet

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