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“É Hoje Viver Salvador”: Quando a Cultura Abraça o Povo e Transforma a Cidade

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Por: Jornalista Nilson Carvalho

Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura – Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro

 

A sexta-feira, 5 de setembro, promete muito mais que música no Centro Histórico de Salvador. O projeto “Viver Salvador”, promovido pela Prefeitura através da Secretaria de Cultura e Turismo, chega com um recado direto: a arte não é luxo, é direito do povo.

 

Às 17h30, a Praça Municipal será palco de um cortejo vibrante com o Balé Folclórico da Bahia, que arrastará a energia da nossa gente pela Rua Chile, até desembocar no coração do Pelourinho. Logo depois, o cantor Jau – um dos maiores nomes da música baiana – sobe ao palco às 20h30, para brindar a cidade com um show gratuito que vai muito além da diversão: é resistência, identidade e celebração da nossa raiz cultural.

 

 Não é só festa, é afirmação de quem somos.

 

O programa “Viver Salvador” não se limita à música. Ele ocupa as ruas mais antigas do Brasil com oficinas, feiras, arte urbana, gastronomia, yoga, rodas de conversa, cinema ao ar livre e até espaços interativos para as crianças. Tudo isso sem custo algum para a população.

 

Essa ação é mais que entretenimento — é um ato de justiça cultural. Em tempos em que tantas comunidades ficam à margem do acesso à arte, projetos como este devolvem ao povo o que sempre foi dele: o direito de se reconhecer, se expressar e se orgulhar da sua própria história.

 

Mas aqui entra a reflexão: até que ponto essas ações serão constantes e transformadoras, e não apenas eventos pontuais? O povo precisa mais que momentos, precisa de continuidade. Precisa que a cultura seja política pública de base, que chegue às periferias, às escolas, aos bairros esquecidos.

 

Ao mesmo tempo, é impossível negar: cada cortejo, cada show gratuito, cada feira criativa que ocupa a rua, é um sopro de vida que devolve esperança e pertencimento à população.

 

A vice-prefeita e secretária de Cultura, Ana Paula Matos, afirmou:

 

“Essa é uma iniciativa que reforça nosso compromisso em aproximar a arte das pessoas e em incentivar que cada soteropolitano viva, de fato, o dia a dia da cidade.”

 

Sim, Salvador precisa disso: viver de verdade sua cultura. Porque quem tem identidade, tem força. E quem tem força, transforma realidade.

 

Fica o convite: desça, participe, traga sua família. Não vá apenas para assistir, vá para sentir, compartilhar e lembrar que a cidade é viva porque o povo é a sua maior obra de arte.

 

Compartilhe esta matéria. Que mais pessoas entendam que a arte não é só lazer — é ferramenta de mudança social.

 

Foto: Internet

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