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“Virou Brincadeira, Foi? — O Caos da Segurança Pública e o Grito Que a Bahia Precisa Ouvir!”

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Por: Nilson Carvalho. Jornalista, Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro

 

Trinta presos. Trinta criminosos perigosos — entre homicidas, estupradores e traficantes — conseguiram fugir dos presídios baianos em menos de um ano. Desses, só cinco foram recapturados. O restante... ninguém sabe, ninguém viu. E o povo? Continua vivendo com medo, trancado em casa, pagando caro por uma segurança que não existe.

 

A pergunta ecoa nas ruas, nas feiras, nas praças e nas redes sociais:

 “Cadê a segurança pública da Bahia? Virou brincadeira, foi?”

 

Quando o sistema desaba, quem paga é o povo

 

Só neste ano, já foram sete fugas registradas — de Feira de Santana a Eunápolis, de Teixeira de Freitas a Salvador. Muros quebrados, grades serradas, buracos escavados, e até diretor de presídio envolvido em esquema milionário. A sensação é clara: o crime está mandando mais que o Estado.

 

O sistema prisional baiano vive um colapso anunciado. Superlotação, falta de investimento, presídios caindo aos pedaços e número insuficiente de policiais penais. Segundo o Sindicato dos Policiais Penais da Bahia, há presídios com apenas 10 agentes para vigiar mais de mil detentos. Isso é segurança? Isso é gestão?

 

Um retrato do abandono

 

O presidente do sindicato, Reivon Pimentel, foi direto:

 

“O Estado está violentando seus próprios servidores. O sistema está sucateado. Não há câmeras, não há bloqueio de celulares, e as passarelas estão se decompondo.”

 

Enquanto isso, criminosos fogem, e a população continua sendo refém do medo.

Quem deveria estar atrás das grades está solto — e quem vive em liberdade está aprisionado pela insegurança.

 

Quando o povo perde a fé no sistema, o caos vira rotina

 

A crise não é só dos presídios. É reflexo de um Estado que vem tratando a segurança pública como um jogo de empurra. O governo anuncia concursos, mas os números não suprem a necessidade. A OAB-BA já alertou: “Faltam mais de 900 policiais penais só em Feira de Santana.”

 

E o resultado dessa equação é simples: quanto menos segurança, mais medo; quanto mais medo, mais poder o crime ganha.

 

 A pergunta que não quer calar

 

Quantas fugas mais precisam acontecer para que as autoridades acordem?

Quantas famílias terão que ser destruídas por criminosos que nunca deveriam ter saído das celas?

Quantos milhões ainda serão desviados antes que o povo receba o mínimo de respeito?

 

A Bahia, terra de gente guerreira, merece mais do que desculpas.

Merece ação, transparência e segurança de verdade — não manchetes repetidas de tragédias anunciadas.

 

 Você se sente seguro vivendo na Bahia de hoje?

Compartilhe sua opinião, marque o @papodeartistabahia e vamos juntos cobrar respostas.

Porque calar diante da injustiça... também é um tipo de prisão.

 

Foto: Internet


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