“Verão Escaldante na Bahia: Calor Histórico, Riscos e Desafios que Vão Além do Termômetro!”
- Nilson Carvalho

- 13 de out
- 2 min de leitura

Por: Jornalista Nilson Carvalho — Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro
Prepare-se, baiano! O verão que se aproxima promete ser um dos mais quentes das últimas décadas, com temperaturas que podem alcançar 38ºC e sensação térmica ultrapassando os 40ºC, segundo dados do Climatempo. E o alerta é claro: a onda de calor trará consequências que vão muito além do desconforto térmico — afetando diretamente a saúde, o meio ambiente e até o bolso da população.
O calor que castiga e o céu que ameaça
As previsões apontam que já em dezembro as máximas serão sentidas, principalmente nas regiões mais quentes da Bahia. E com o aumento extremo das temperaturas, vem também o fenômeno das chuvas de verão — aquelas pancadas rápidas e intensas que chegam com força, derrubam árvores, causam alagamentos e sobrecarregam sistemas elétricos.
Segundo o meteorologista Vitor Hassan, o ar quente provoca uma forte movimentação na atmosfera, resultando em tempestades com raios e ventos. “Essas precipitações são as conhecidas chuvas de verão”, explica ele.
Mas não se engane: mesmo com as chuvas, o calor continuará soberano. A partir da segunda quinzena de janeiro, as precipitações serão mais frequentes, mas o sol baiano seguirá ditando o ritmo — quente, úmido e inclemente.
Coelba se prepara para enfrentar o calor e os temporais
Diante desse cenário, a Neoenergia Coelba anunciou um plano robusto de investimento de R$ 4,7 bilhões para reforçar a rede elétrica e reduzir os impactos climáticos. A empresa destacou a compra de baterias de alta tecnologia para armazenar energia e melhorar o fornecimento durante as emergências, além da instalação de 359 antenas Starlink, que vão garantir comunicação mesmo sob tempestades ou em locais isolados.
De acordo com Thiago Martins, superintendente técnico da companhia, o objetivo é “garantir uma melhor qualidade no fornecimento de energia e maior satisfação dos clientes”.
O olhar de um ativista social
Como jornalista e defensor dos direitos humanos, não posso deixar de questionar: quem vai suportar o peso desse calor nas comunidades mais carentes? O aumento das temperaturas intensifica o consumo de energia, eleva as contas de luz e agrava as condições de moradia para quem vive em áreas sem ventilação adequada.
Enquanto muitos se preparam com ar-condicionado e piscinas, milhares de famílias sofrem com o básico: a falta de água potável e abrigo decente para enfrentar o calor extremo.
É hora de o poder público olhar com mais sensibilidade para o impacto climático sobre os mais vulneráveis. Porque o calor não escolhe classe — mas quem sofre mais é quem tem menos.
“O calor do verão pode queimar a pele, mas o da desigualdade queima a alma de um povo esquecido.”
Comente e compartilhe: você acha que estamos preparados para enfrentar o verão mais quente da história da Bahia?
Foto: Internet







Comentários