UM DEFENSOR DAS NOSSAS RAÍZES: BRUNO FEITOSA, A VOZ VIVA DO PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO

Por Nilson Carvalho – Jornalista e Embaixador dos Direitos Humanos

Em tempos em que a cultura popular é tantas vezes esquecida, silenciada ou transformada em mero produto comercial, figuras como Bruno Alves Feitosa surgem como guardiões da memória coletiva do povo brasileiro. Natural de Teresina (PI), ele carrega consigo um compromisso profundo com as manifestações que contam a verdadeira história de quem somos.

Radicado em Recife desde os anos 80, Bruno Feitosa não se limitou a apenas celebrar a cultura; ele a viveu, a resgatou e a espalhou por onde passou. Do Cavalo Piancó às expressões artísticas mais autênticas do Nordeste, sua trajetória é uma ponte entre o passado e o futuro, entre a tradição e a renovação.

À frente da República Alternativa Cultural, do Bloco Cultural Cavalo Piancó e do Bloco Cultural do Jaraguá, Bruno uniu comunidades, deu voz a artistas populares e reafirmou o valor das raízes nordestinas no cenário nacional. Como membro da AABLA e do Grupo Cultural Águia Nordestina de Bacamarteiros de Moreno, ele também ajudou a manter viva a herança de lutas e resistências que formam a identidade do nosso povo.

Hoje, como Cônsul Honorário de Pernambuco pela FEBACLA, Bruno não apenas carrega títulos, mas simboliza a responsabilidade de quem entende que a cultura não é só entretenimento – é direito humano, é dignidade, é identidade coletiva.

E no dia 25 de julho de 2025, essa trajetória de entrega e compromisso foi reconhecida com o título de Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro, concedido pela FEBACLA. Mais que uma honraria, é o reconhecimento de que preservar a cultura é também defender a história, a liberdade e a alma do Brasil.

Em um país que muitas vezes vira as costas para sua própria história, Bruno Feitosa é prova viva de que a resistência cultural é possível – e necessária.

Compartilhe essa história e reflita: se não protegermos a nossa cultura hoje, o que restará para as futuras gerações?

Foto: Assessoria de Impressa