Troféu Arte em Movimento: A chama da resistência cultural que ilumina o Rio de Janeiro
- Nilson Carvalho

- 17 de ago.
- 2 min de leitura

Por: Jornalista Nilson Carvalho, Embaixador dos Direitos humanos, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro
O Rio de Janeiro, palco da diversidade, da luta e da beleza cultural, mais uma vez abre espaço para a maior premiação independente de arte do Brasil: o Troféu Arte em Movimento. Desde 2018, esse projeto ousado tem rompido barreiras e levado ao coração de artistas e coletivos um gesto simples, mas transformador: o reconhecimento.
Aline Melo e Mestre Zelão do Berimbau foram os visionários que plantaram a primeira semente em solo carioca. Hoje, sete anos depois, a iniciativa cresceu como uma árvore frondosa que abriga e fortalece quem, na correria da vida, insiste em criar, cantar, dançar, escrever, pintar e transformar o mundo através da arte.
Na sua 11ª edição, em 2025, o troféu está percorrendo caminhos difíceis, mas necessários. De Campo Grande com o Coletivo Rio da Prata e a Banda DSD, até São Gonçalo, passando pela Web TV Campo Grande, a premiação se espalha como um movimento de resistência, provando que a cultura vive onde o povo insiste em acreditar nela.
Em novembro, a jornada continua com nomes de peso: Jorge Ventura (APPERJ), André Marçal, Márcio Thadeu e Juvenal Cardoso, que, junto ao Balaio das Artes, conduzirão mais capítulos dessa história de luta e celebração. Ao todo, serão 480 homenageados em 2025 — artistas, personalidades e coletivos que carregam no peito a coragem de criar em um país onde a arte, muitas vezes, é esquecida ou silenciada.
E o mais grandioso: nenhum artista paga para ser reconhecido. Tudo é feito de forma voluntária, autônoma e coletiva. O troféu é símbolo de gratidão e resistência. É a prova de que ainda existem pessoas movidas pela causa, não pelo lucro.
O Troféu Arte em Movimento é mais que uma premiação: é um ato político, é um grito de valorização e união. É a lembrança de que a arte é o respiro de uma sociedade sufocada pelas desigualdades e pela indiferença.
Que essa chama não se apague! Que cada um que leia esta matéria compreenda: a arte é vida, é resistência, é ponte entre mundos. Compartilhe, reflita e desperte — porque sem arte, não há humanidade.
Foto: Assessoria de Impressa







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