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Tragédia em Lisboa: Bondinho da Glória tomba e deixa mortos – quando o descuido custa vidas

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Por: Nilson Carvalho – Jornalista, Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro

 

Um dos símbolos mais queridos do turismo de Lisboa, o Elevador da Glória, descarrilou e tombou nesta quarta-feira (3), deixando 15 mortos e 18 feridos. Entre as vítimas, uma criança de apenas 3 anos, que felizmente está estável. Outros cinco feridos seguem em estado grave.

 

Esse funicular histórico, que desde 1885 transporta moradores e turistas pelas ladeiras da capital portuguesa, se transformou em palco de dor e luto. O governo de Portugal decretou luto nacional e prometeu investigar as causas – entre hipóteses, o rompimento de um cabo de tração e falha nos freios.

 

O peso da tragédia

 

A cena impressiona: o bondinho bateu com violência contra um prédio, se despedaçando como se fosse papelão. O que era cartão-postal virou cenário de horror. A pergunta que ecoa é simples e dolorosa: onde estavam as falhas de segurança que poderiam ter evitado tantas mortes?

 

A Carris, empresa responsável, afirma que protocolos foram seguidos e que havia manutenção recente. Mas, diante da tragédia, o discurso soa vazio. Protocolos que não protegem vidas precisam ser revistos, não defendidos.

 

O impacto social

 

Tragédias assim não atingem apenas as famílias das vítimas – elas ferem a confiança de toda a sociedade. O Elevador da Glória não era apenas um transporte: era memória, história, identidade cultural. Agora, o que resta é dor, desconfiança e um alerta urgente: o patrimônio só tem valor se vier acompanhado de segurança e respeito à vida humana.

 

Portugal chora seus mortos, e o mundo assiste perplexo. Para nós, do lado de cá do Atlântico, fica a reflexão: quantas vezes também convivemos com transportes precários, prédios abandonados, escolas inseguras e promessas de manutenção que nunca se cumprem? A tragédia em Lisboa não é distante: é um espelho.

 

Reflexão final

 

Não se trata apenas de um acidente, mas de um grito por responsabilidade. Quando a vida é negligenciada em nome da pressa, do turismo ou do lucro, todos nós perdemos.

 

Compartilhe essa reflexão: segurança não pode ser luxo, é direito básico. Não esperemos que o descuido vire tragédia para cobrar responsabilidade.

 

Foto: Internet

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