Tragédia Anunciada em Dias D’Ávila: até quando a vida do povo vai ser tratada como acaso?
- Nilson Carvalho

- 16 de ago
- 2 min de leitura

Por: Jornalista Nilson Carvalho – Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro
Na noite de sexta-feira (15), a tranquilidade da Praça ACM, em Dias D’Ávila, foi rasgada pelo barulho de pneus e gritos de desespero. Uma motorista, sem habilitação, invadiu a calçada, atropelando sete pessoas que apenas aproveitavam o momento de lazer. Cadeiras voaram, famílias se desesperaram, crianças choraram. O carro só parou quando bateu contra uma mureta de proteção.
Segundo informações, a condutora tentou fugir, mas foi alcançada pela Polícia Militar. O mais chocante? Ela não tinha carteira de habilitação. Na delegacia, afirmou que “passou mal” e, por engano, pisou errado nos pedais. Depois do depoimento, foi liberada.
Mas a pergunta que ecoa é: liberada para quê?
Para continuar colocando vidas em risco? Para provar, mais uma vez, que a impunidade ainda é o maior combustível da violência no trânsito?
Como ativista social e defensor dos direitos humanos, digo com clareza: não podemos aceitar que vidas humanas sejam tratadas como estatísticas. O sofrimento das vítimas e de suas famílias não pode ser resumido a um boletim de ocorrência e um “segue em investigação”. É preciso respeito, responsabilidade e punição exemplar para quem, por imprudência ou negligência, destrói a paz de uma comunidade.
A população precisa cobrar mais fiscalização, leis mais rigorosas e a certeza de que quem erra paga. A vida não é um detalhe, é sagrada. Hoje foram sete feridos, mas poderia ter sido pior.
Até quando vamos esperar para agir antes que a tragédia bata à porta das nossas próprias famílias?
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Foto: Internet







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