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Tragédia no Silêncio: Procurador Mata Esposa e Filho de 2 Meses em Condomínio de Luxo em Limeira


Por trás de uma rotina aparentemente feliz, uma dor silenciosa crescia. E no amanhecer de uma sexta-feira, o que deveria ser apenas mais um dia em família transformou-se em um capítulo devastador de violência, perda e silêncio.

 

Na manhã de sexta-feira (6), uma tragédia brutal chocou a cidade de Limeira (SP) e toda a região. O procurador jurídico Rafael Horta, de 40 anos, matou a esposa Cristiane Laurito, servidora da Câmara Municipal de Campinas, e o próprio filho de apenas 2 meses, antes de tirar a própria vida, dentro do luxuoso condomínio Parque Roland.

 

O crime foi descoberto pelo pai de Rafael, que estranhou o silêncio da família ao chegar para buscar o neto para uma consulta médica. Ao entrar na residência, se deparou com os três corpos na cama e uma arma de fogo ao lado. A cena é descrita pela polícia como devastadora.

 

Segundo o delegado João Vasconcelos, responsável pelo caso, Rafael estava afastado do trabalho há 30 dias por recomendação médica, devido a um quadro de depressão. O caso foi registrado como feminicídio e homicídio pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Limeira.

 

Retratos de Uma Vida Que Ninguém Viu Desmoronar

Nas redes sociais, Rafael mostrava um homem comum: um pai sorridente, apaixonado pela família, comemorando a chegada do filho recém-nascido, vibrando com jogos do Brasil, passeando. Nada nas fotos parecia indicar o peso que ele carregava.

 

Mas quantos estão assim ao nosso redor? Quantos sorriem em fotos enquanto gritam por dentro?

 

Uma Dor Que Silencia, Uma Violência Que Persiste

Casos como esse escancaram a falha nas estruturas de suporte emocional e mental, mesmo entre profissionais de alta qualificação. Também reforçam a urgência de se discutir, com profundidade e coragem, o impacto da saúde mental não tratada, a pressão do cotidiano, a cultura do silêncio masculino e, principalmente, a tragédia que ocorre quando o sofrimento interno se transforma em violência contra os mais próximos.

 

Cristiane foi mais uma vítima de feminicídio. E o bebê, um inocente arrancado da vida nos primeiros meses. A violência doméstica, quando silenciada, não se dissolve. Ela se acumula e explode — às vezes, de maneira irreversível.

 

Que essa tragédia não seja apenas mais uma manchete.

Desperte. Ouça. Cuide. Fale. Intervenha.

"Antes que o silêncio vire tragédia, que o cuidado vire rotina."

 

Compartilhe essa história. Não para espalhar o horror, mas para acender o alerta. Quantas vidas ainda precisam ser perdidas até aprendermos a ouvir o grito que não é dito?


Foto: Internet

Jornalista Nilson Carvalho, Embaixador dos Direitos humanos

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